domingo, 4 de janeiro de 2009

Prazer familiar...


Tenho uma paixão tão indescritível pelos meus filhos, que o prazer é exibido fartamente, ao me abraçarem em público, ao dizerem que me amam sem se preocupar se alguém mais está ouvindo, ao saírem correndo quando me veem chegar de férias em Goiânia em pleno aeroporto, só para pular no meu pescoço e me beijarem, ao deitarem do meu lado na cama para dar bom dia ou boa noite e jogar conversa fora, ao assistirem com a cabeça no meu colo a um filme qualquer, ao me ligarem de vez em quando e me surpreedendo em meu cubículo no Kikuxi em Luanda. Quando estou com eles, me ensinam que amar é fácil. Que não é difícil demonstrar. O duro é sair dando amor sem saber se receberemos em troca pelo menos doses que nos satisfaçam. Duro mesmo é sair pela vida jorrando carinho, em gestos, palavras e atitudes, sem antecipar a troca, mas também não podemos doar pensando no troco. Temos que doar e sentir um prazer imensurável na doação.

Viu que não tem nada de sexual em ser hedonista!

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