sábado, 7 de novembro de 2015

UMA NOITE MÁGICA

Um dia recebemos um casal de amigos em nosso rancho, pessoas alegres, agradáveis cabeças abertas. Ela uma mulher, meiga, delicada, pela macia, seios empinados, pois eu paquerava sempre aquela delícia,  essa amiga tinha feito cirurgia para colocar silicone, eu em tom de brincadeira pedi para ver, já que a mesma se encontrava com um blusa de alça, meio transparente e qual não foi minha surpresa, ela levantou a blusa e mostrou um belo par de seios, na medida certa, arrebitados, quase não resisti e passeia mão, a vontade foi muita.
Descontraidamente elogiei, ao que ela me relatou que na cirurgia para troca das próteses, perdeu a sensibilidade em uma das mamas. Continuamos a noite, jogando conversa fora, falávamos de tudo, um papo agradável, descontraído regado à algumas taças de vinho, pois esses amigos não bebiam, somente ela e eu.
Foi quando externamos nosso desejo de realizar um ménage, entre eles e eu, pois minha esposa passava por momentos difíceis com perda hormonal, sua libido estava prejudicada.  Essa amiga queria ter a certeza que minha gata não se importaria com tal possibilidade, nossos desejos eram mútuos, bem como a preocupação de magoar nossos companheiros, aquela amizade não poderia acabar por uma noite de prazer, era algo que embora começou nesse meio liberal, estava sólida, com muito respeito. 
Já era quase de madrugada, então fomos dormir, o quarto do casal já estava arrumado, fomos para o nosso, nossa casa tem as paredes sem chegar até o teto, portanto, sem forros e dá para se ouvir tudo que acontece dentro dos quartos, embora nosso quarto fosse do lado oposto ao deles, então do meu quarto desejamos boa noite aos amigos, quando então falei: 
- Boa noite, durmam bem, mas não vá gemer alto, pois daqui ouço tudo, não quero passar vontade. Eles parece que meio de propósito, para me provocar começaram um rala e rola e os gemidos era em bom volume, capaz de me atiçar, como quem tivesse me convidando para participar daquela farra. Então minha gata, sussurrou ao meu ouvido, você não vai ficar com eles? Ao que eu indaguei, não se importaria se eu fosse, não quero te causar constrangimentos , ela me disse que não, que eu deveria aproveitar o momento, fiquei então mais tranquilo, a esta altura meu pau estava duro em riste, totalmente pronto.
Levantei devagarzinho e no escuro mesmo encaminhei ao quarto deles, a porta se encontrava semi aberta, como se estivesse a minha espera, ao chegar perguntei:
- Posso participar desta farra com vocês? 
Ao que só ouvi uma voz bem baixa, gemendo bem convidativamente confirmando que eu seria bem vindo. Então cheguei até a cama e comecei a chupar aquela delícia, sendo que meu amigo estava já em ação, chupei a xoxota, beijei todo o corpo dela que ainda não estava sendo acariciado pelo marido, então me levantei um pouco coloquei meu pau em sua boca, estava quente, salivando e gemendo de prazer, voltei ao seios, e mamei, ela me indicou qual eu deveria me concentrar, dava uma chupada, ora beliscava apertando-os suavemente entre meus dentes, fazia movimentos suaves e circulares em volta dos mamilos, então ela me pediu, mete bem gostoso em mim, nesta altura o amigo pegou uma casinha, me entregou, pois aquele pedido era uma ordem e na posição de papai mamãe, mesmo eu comecei passando meu pau bem na portinha, como que pedisse licença para entrar, fui colocando bem lento, macio, com todos os cuidados para poder sentir ele entrando, ela contorcia, abria bem a perna, mexia levemente até que engoliu todo me pau, uma xoxota quente, lubrificada com mistura de creme e liquido vaginal, com saliva, perfeita. Foi alguns minutos de estocadas ora leves, outras vezes com um pouco de força, mais com firmeza pra sentir cada pedacinho de uma buceta deliciosa, ela mexia com maestria, pois após agasalhar meu pau ainda estava chupando o marido, foi então que ele gozou, e ficou ao lado, então meti mais um pouco e tive o mais gostoso dos orgasmos, ela gemia com tanto intensidade, que também gozou, caímos um para cada lado da cama. Demos um breve descanço e começamos tudo de novo.
Denílson

domingo, 25 de outubro de 2015

Casadas mantêm mais relações sexuais indesejadas do que as prostitutas

Regina Navarro Lins

Ilustração: Lumi Mae
Ilustração: Lumi Mae

Comentando o “Se eu fosse você''

A questão da semana é o caso do internauta que é casado há 11 anos, mas de cinco anos para cá sua mulher foge do sexo. Ele já tentou tudo, mas não tem jeito. Ela sempre evita dizendo que está cansada. Ele não sabe se termina o casamento ou procura outras mulheres.
O problema que o internauta está vivendo é mais comum do que se imagina. É grande o número de mulheres, que amam seus maridos, mas não sentem vontade fazer sexo com eles, que precisam se impacientar, reclamar, para que elas se submetam aos seus desejos.
Essa realidade nos faz acreditar no filósofo inglês. Bertrand Russel quando afirmou que as mulheres casadas mantêm mais relações sexuais indesejadas do que as prostitutas.
Até mulheres economicamente independentes também vivem esse drama. A dependência emocional acaba sendo tão limitadora quanto a financeira. Ambas podem conduzir a uma vida sexual limitada.
Imaginar-se sozinha, desprotegida, sem um homem ao lado, é percebido como insuportável. Mas a rotina, a excessiva intimidade e a falta de mistério acabam com qualquer emoção.
Numa relação estável busca-se muito mais segurança que prazer. Para se sentirem seguras, as pessoas exigem fidelidade, o que sem dúvida é limitador e também responsável pela falta de desejo. A certeza de posse e exclusividade leva ao desinteresse, por eliminar a sedução e a conquista.
Mas ninguém fica sabendo o que acontece na vida do casal. Comentar o assunto significa admitir o que se tenta negar. Socialmente é difícil acreditar que aquele casal jovem, com tanta energia e manifestações de carinho entre si não vive uma sexualidade plena. Em muitos casos, a escassez de sexo progride até a ausência total.
Há quem diga que é necessário quebrar a rotina, ser criativo. As sugestões são variadas: ir a um motel, viajar no fim de semana, visitar uma sex-shop. Mas de nada adianta. O desejo sexual intenso é que leva à criatividade, e não o contrário. Quando não há desejo, a pessoa só quer mesmo dormir. Quem se angustia com essa questão sabe que desejo sexual não se força, existe ou não.
A falta dele no casamento nada tem a ver com amor. Muitas mulheres, como a esposa no caso acima, amam seus maridos, só não sentem mais desejo por eles.
O sofrimento da mulher é maior quando ela reconhece no parceiro um homem inteligente, generoso, afetivo, e o mais doloroso de tudo: um homem que a ama e a deseja.
Nesses casos é comum ouvirmos lamentos do tipo: “Nunca vou encontrar ninguém parecido.” E com medo do novo, de ficar sozinha, pode acabar optando por uma relação assexuada, até convencendo o marido que sexo não é tão importante.
O número de homens que perdem o desejo sexual no casamento é bem menor do que o de mulheres. Alguns fatores podem contribuir para isso.
Em primeiro lugar, o homem, na nossa cultura, é estimulado a iniciar a vida sexual cedo e se relacionar com qualquer mulher. Outra razão seria a necessidade de expelir o sêmen e, por último, a sua ereção seria mais rápida do que a da mulher, na medida em que necessita de menos quantidade de sangue irrigando seus órgãos genitais.
Não é necessário dizer que existem exceções, e que em alguns casais o desejo sexual continua existindo após vários anos de convívio. Mas não podemos tomar a minoria como padrão. O que fazer?
Acredito que um casamento pode ser ótimo, inclusive sexualmente. Mas é necessário refletir a respeito do modelo de casamento que se vive na nossa cultura.
Para isso as pessoas precisam reformular as expectativas que alimentam a respeito da vida a dois, como, por exemplo, a ideia de que os dois vão se transformar num só; a crença de que um terá todas as suas necessidades atendidas pelo outro; não poder ter nenhum interesse em que o amado não faça parte; o controle de qualquer aspecto da vida do outro.
É fundamental que haja respeito total ao outro, ao seu jeito de pensar e de ser e às suas escolhas; liberdade de ir e vir, ter amigos em separado e programas independentes. Caso contrário, a maioria das relações, com o tempo, se tornam sufocantes e assexuadas.