quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Homens têm sintonia maior entre mente e genitais, indica estudo.


BBC Brasil | 05/01/2010 13:25

Uma pesquisa da Universidade Queens, de Kingston, no Canadá, sugere que os órgãos genitais e a mente das mulheres respondem de forma diferente ao desejo sexual, enquanto a mente e o corpo dos homens parecem ter maior sintonia.

"Queríamos descobrir como a experiência subjetiva do desejo sexual em uma pessoa é espelhada pela resposta fisiológica e se existe diferença entre homens e mulheres", afirma a professora de psicologia Meredith Chivers, que participou do estudo.

Os pesquisadores analisaram 134 estudos publicados entre 1969 e 2007, que envolveram mais de 2,5 mil mulheres e 1,9 mil homens e sugerem que "sentimentos de vergonha" poderiam ser uma das causas para a diferença nas mulheres.

Os autores do estudo citam uma série de outras hipóteses para explicar as diferenças. Entre elas, o fato de a anatomia genital feminina ser mais interna, gerando uma resposta ao desejo sexual menos visual.

Outra hipótese levantada pela pesquisa é o "excesso de mensagens culturais negativas relativas aos órgãos genitais femininos e à menstruação, que poderiam se juntar a sentimentos de vergonha ou constrangimento em relação a sensações genitais para as mulheres".

O estudo foi publicado na revista especializada Archives of Sexual Behavior.
Estímulos
Os participantes dos estudos foram questionados quanto ao desejo que sentiam durante e depois da exposição a uma série de estímulos sexuais.

A medida subjetiva do desejo foi comparada a respostas fisiológicas como mudanças na ereção, no caso dos homens, e mudanças no fluxo sanguíneo na região genital, no caso das mulheres.

As avaliações subjetivas dos homens combinavam mais com suas medidas fisiológicas em comparação com as mulheres.
Os pesquisadores canadenses afirmam que, entre os homens, o cérebro e o corpo estavam, quase sempre, de acordo. No entanto, entre as mulheres, foram registradas mais incongruências entre o cérebro e o corpo.

"A compreensão das medidas do desejo é muito importante para avanços práticos e teóricos no estudo da sexualidade humana", avalia Chivers.

"Nossos resultados têm implicações para a avaliação do desejo sexual, a natureza das diferenças de gênero no desejo sexual e modelos de resposta sexual", completa a professora.

sábado, 31 de julho de 2010

No Dia do Orgasmo


A principal reclamação sexual das mulheres é não chegar ao orgasmo. Os números variam de 30 a 40% das brasileiras que dizem nunca ter sentido um.
A explicação que muitos especialistas dão para a alta taxa de anorgasmia pode ser pelo fato da masturbação ser vista como um ato masculino no país.
Entretanto, os médicos destacam que esta é a principal queixa de mulheres jovens, até 35 anos. Por outro lado, os problemas de falta de desejo são maiores.
Muitas mulheres têm problemas funcionais por causa da musculatura hipotônica da vagina. “Tanto a vagina quanto o clitóris são músculos e precisam ser fortalecidos. Quanto maior os exercícios de fortalecimento dos músculos, maior a sensibilidade”.
Os exercícios de Kegel são muito utilizados para fortalecer a vagina. Um deles é contrair os músculos pélvicos por 10 segundos e depois relaxá-los. Repetir isto 10 vezes, três vezes ao dia. Outro é tentar parar o fluxo da urina, repetindo várias vezes sem contrair os músculos abdominais, da coxa ou os músculos das nádegas enquanto realizar o exercício. É possível ainda introduzir um dedo na vagina ou inserir um cone com peso e tentar segurá-los.
Além disso, outra massagem para mulheres chegarem ao orgasmo, ensina que você deve estimular a lateral do clitóris e a parte que fica acima dele, perto da junção dos lábios. Os pequenos lábios também têm grande sensibilidade e possuem glândulas responsáveis pela lubrificação vaginal.
Outra dica é pegar no clitóris como se fosse um pênis, com as pontas dos dedos e puxá-lo para fora. “As mulheres costumam empurrar o clitóris, mas ele é mais estimulado se for alongado. E com bastante pressão, para alongar em direção à glande clitoriana, exatamente como se estivesse masturbando um pênis”.
Quando alonga o clitóris ele fica maior, mais volumoso, com maior aporte de sangue e por isso a sensibilidade sobe.
Mas o vibrador é parte fundamental para tonificar o clitóris. “Como na musculação normal você alonga e depois tonifica. Com o clitóris é a mesma coisa, depois de alongar com os dedos, use o vibrador com bastante pressão no clitóris para fortalecê-lo”. E não adiantam 5 minutos, assim como na malhação, é preciso tempo para o músculo se desenvolver.
Cerca de 80% das mulheres têm orgasmo com estímulo direto no clitóris, só 20% diz que atinge este prazer durante o sexo. Nestes casos, na maioria das vezes a mulher está sentada sobre o parceiro, então há um estímulo indireto do clitóris, com o dorso do pênis ou com o púbis. Já na posição papai e mamãe, o movimento mexeria com os pequenos lábios da vagina e levariam ondas para o clitóris.
O orgasmo é caracterizado por duas sensações: a contratura da vagina e de vários músculos do corpo e a lubrificação aumentada. O excesso de lubrificação pode gerar a chamada ejaculação feminina. São raríssimas mulheres que conseguem ejacular.
Não esqueça o corpo inteiro da mulher e fique só focado no clitóris e vagina. Seios -Certas mulheres têm orgasmos só com estimulação dos seios - e o períneo (o espaço entre o ânus e a vagina) também são altamente sensíveis
O orgasmo é uma reação reflexa e varia em cada mulher. Então, nada de ficar frustrada se não conseguir com penetração e só com masturbação. O sexo é o conjunto e não só a penetração. Isto é importante também para os homens, que podem procurar outras maneiras de proporcionar prazer à mulher.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Tudo para agradar ao marido!


Falei para minha mulher que queria conhecer outra mulher diferente.
Ela foi tomou uma decisão radical.
Fez o que relato aqui.

Foi assim, palavras dela...
Por livre e espontânea pressão de amigas, fui me tornar uma mulher diferente para surpreender meu marido.
Fui fazer uma depilação na virilha.
Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve.
Mas acho que pentelho não pesa tanto assim.
Disseram que meu marido ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.
Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria.
Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética-sadomasoquista.
- Oi, queria marcar depilação com a Aliete.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...16h!
- Ok. Marcado então.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.
Assim que cheguei, Aliete estava esperando.
Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal.
Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado.
Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor.
De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas.
Por trás delas ouvia gemidos, gritos histéricos, conversas.
Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.
Mas a Aliete mal olhou pra mim.
Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha.
Ali estavam os aparelhos de tortura.
Vi coisas estranhas.
Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça.
Meu Deus, era O Albergue mesmo.
De repente ela vem com um barbante na mão.
Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- É... é, isso.
Aliete então, deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Joaninha, nome carinhoso de minha xaninha, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.
De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação.
E então, Nete (já ficou íntima) passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem.
Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal.
Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca.
Não tive coragem de olhar.
Achei que havia sangue jorrando até o teto.
Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o SAMU.
Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Aliete perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa.
Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha".
Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.
O processo medieval continuou.
A cada puxada eu tinha vontade de espancar Aliente.
Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todas porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, para tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia.
Mas topei. Quem está na maca tem que se lascar, se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Aliete e dá uma conferida na Joaninha.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de cabelo encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas e se não fosse meu estado macambúzio, eu fatalmente teria um orgasmo de tão pertinho da Joaninha elas chegaram.
Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo.
"Me leva daqui, Deus, me teletransporta".
Só voltei à terra quando entre uns blá blá blás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada.
Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida emquis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Aliete.
Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar.
Eu não podia ver o que Nete via.
Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê.
Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena?
Nem minha ginecologista, só meu marido.
Quis chorar, gritar, soltar um pum na cara dela, como se pudesse envenená-la.
Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
- Tudo bem, querida?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade.
Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Boguinha.
Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação.
Sei que ela deve ver mil cus por dia.
Aliás, isso até alivia minha situação.
Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos?
E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento.
A FDP puxou a cera.
Achei que a bunda tivesse ido toda embora.
Num puxão só, Nete arrancou qualquer coisa que tivesse ali.
Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais.
Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez?
Virei e segurei novamente a bandinha.
E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Nete, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos.
Era dor demais, vergonha demais.
Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quê? Mas presentear meu marido com uma mulher diferente que ele queria conhecer?
Só ele ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito, ninguém mais.
Só mesmo Aliete. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo.
Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Só o meu marido faz isso, mas não fala, ele mesmo abaixa minha calcinha.
Mas o choque foi substituído por uma total redenção.
Ela viu tudo, da perereca ao cu.
O que seria baixar a calcinha?
E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a barbie grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança.
Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso.
Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas e meu marido com as idéias dele de conhecer uma nova mulher.
Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso.
Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.

Então rapazes, maridos e se for lésbicas, na proxima vez que verem uma Joaninha bonitinha por ai..
Parem, pensem, lembrem-se deste texto e CAPRICHEM!
É o minimo que vcs podem fazer pra retribuir, se depois de todo este sufoco, não rolar uma boa trepada e um grandioso elogio.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Antiga filosofia de vida conjugal...


Trechos importantes de uma matéria sobre o POLIAMOR...
Segundo a sexóloga Regina Navarro Lins, estamos vivendo profundas transformações. Uma delas, e muito importante, é a quebra de paradigmas em relação ao amor romântico, que prega a fusão entre os amantes em uma coisa só, a tal da alma gêmea. “Hoje, a busca do ser humano é para dentro si a fim de desenvolver sua própria vida. E o amor romântico e idealizado bate de frente com essa postura atual”, diz. E completa: “A exclusividade nos relacionamentos está saindo de cena para dar lugar a novas maneiras de amar, como o poliamor”.

O psicólogo Ailton Amélio da Silva não acredita que o poliamor seja possível na prática para todos. “Na história da humanidade, não foram encontradas culturas em que não haja uma forma de casamento. Relacionamentos e filhos são regulados de alguma forma”, afirma. Ele cita o Atlas Murdock, em que são localizadas no mapa-mundi as várias formas de “casamento” nas culturas: poligamia, monogamia, casamentos arranjados, iniciação sexual pela mãe etc. Foram listadas cerca de 1200 sociedades, das quais, 800 privilegiam a poligamia (apenas sete culturas seguem a poliandria).

“Onde prevalece a monogamia, no entanto, há infidelidade”. Estima-se que nessas sociedades 10% dos filhos não são do pai presumido. “As culturas monogâmicas adotam medidas, às vezes radicais, para coibir a traição, mas não adianta”, analisa. Mesmo assim, o psicólogo afirma que é a favor da fidelidade. “Quem se compromete com alguém não deixa de ver, desejar ou perceber outras pessoas. Mas o custo benefício da infidelidade não vale a pena, embora tenhamos propensões a ela. Por outro lado, temos mecanismo para ser monogâmicos, como o amor”, afirma.

terça-feira, 1 de junho de 2010


Estava no site da UOL e encontrei esta matéria publicada no site Vya Estelar, que reproduzo aqui.
"Para casais em relacionamentos desgastados, comemorar a data pode ser frustrante. As comemorações pretendem reafirmar, enfatizar, rememorar, planejar ou, por que não, salvar um relacionamento. Se conseguem atingir esses objetivos....ai e que são elas!
Um namoro que vai bem, em geral, é aquele que se comemora diariamente; aquele em que o encontro por si só é o presente mais esperado. Mas, para quem vive em uma sociedade que estimula a comemoração de dias especiais, ficar fora da festa pode gerar frustração. Nesse sentido, muitas vezes a comemoração se torna obrigatória e, obviamente frustrante.
Quando o casal briga muito, e a relação está desgastada, é quase certo que uma comemoração também seguirá a linha da disputa. Cada um terá uma ideia e lutará por ela. Nesse sentido, o tiro pode sair pela culatra e, ao invés de reafirmar a relação, pode-se terminar de vez.
Presentes são outro tema que pode ser desvirtuado e, ao invés de melhorar o relacionamento, acabar causando mal-estar. Explica-se: no meio de tantas ofertas materiais, escolher aquela que seja objeto do desejo do(a) amado(a) requer um conhecimento muito aguçado de.... tamanho, cor, modelo, etc. que, bem, convenhamos, mesmo existindo, pouco acrescenta à qualidade da relação.
Quando a relação vai bem... bem... aí a chance de uma comemoração dar certo é muito grande. E apenas reafirmará algo que já funciona, com ou sem festejos.
Enfim, se todos os enamorados se preocupassem mais com o dia a dia da relação, e investissem em gramas de afeto, centímetros de sensibilidade ou uma unidade de generosidade, os namoros certamente dispensariam a comemoração com quilos, metros ou dúzias de qualquer presente material. E duraria bem mais do que duram..."

domingo, 14 de março de 2010

Fetiches: puro desejo ou fantasias?


Quem já não ouviu falar de taras por pés? Um dos fetiches mais falados. “É usual as pessoas se atraírem por características específicas do corpo da outra pessoa, tais como: pés, mãos, genitais, cor e tipo de cabelo, altura e entre outros.
Fetiche pode ser um tabu para quem ouve esta palavra e não tem conhecimento do seu significado, mas é algo comum e presente no dia a dia de muitas pessoas. Você acha sexy quem usa farda? Fica louca com um abdome sarado estilo tanquinho, mas que a torneira funcione? Acha homem de terno um tesão? Essas preferências nada mais são que fetiches.
O termo fetiche é utilizado para caracterizar pessoas que se utilizam de objetos inanimados ou se atentam a partes específicas do corpo para se excitarem ou obterem prazer sexual. “O fetiche serve para direcionar seletivamente o erotismo. Pode ser uma característica aliada à relação sexual, uma vez que se utilize do mesmo para sentir-se mais excitado, modificar a relação sexual e às vezes como manutenção de um relacionamento, mas ele nunca substituirá a atividade sexual”, eu por exemplo, sou fanática por vibradores.
Existe uma diferença entre fetichismo e fantasia sexual: “Na fantasia pode-se tudo, já que se trata de imaginação e não de realização. Entretanto, se a fantasia possui um tema específico, poderemos nomear como fetichismo. Os fetiches mais comuns são aqueles aceitos socialmente, ou seja, preferências que são vistas pela sociedade como apropriado e até motivado pela mídia. Alguns exemplos são lingerie, roupas de couro, pessoas com uniformes profissionais em situações sensuais”.
Devo me permitir a realizar ou não o meu fetiche? A escolha é só sua. “As fantasias existem para ser vividas e compartilhadas, a final, o prazer é sempre melhor quando vem com uma companhia. Se você se sente seguro numa relação e acha que é o momento de compartilhar suas vontades mais secretas, vá em frente e fale com jeitinho, você não quer assustar ninguém!”, porque numa relação, não pode existir medo do diálogo e expor os desejos e fantasias, não quer dizer obrigação de convertê-las em realidades.
A explicação para o fetiche dessas e de outras mulheres está no Dicionário de Fetiches, escrito por Agni Shakti (Editora Matrix). O livro traz a definição de centenas de fetiches, entre eles sobre o prazer obtido ao desenhar imagens eróticas. Esta obra é um guia para esclarecimento de iniciantes, apreciadores, simpatizantes e até mesmo veteranos do BDSM – “Bondage, Domination, Sadism, Masochism”, um conjunto de comportamentos e necessidades sexuais entre parceiros adultos, normalmente conhecidos como sadomasoquismo ou SM.
Entre seus adeptos estão pessoas de todas as opções: heterossexuais, bissexuais, homossexuais, trans ou intersexuais. O fetiche é o recurso que leva à realização das aspirações sadomasoquistas e o livro explica que nem todo fetichista é sadomasoquista. O dicionário vale para quem aprecia ou para quem simplesmente tem curiosidade de saber como as outras pessoas gostam de ter prazer, apresentando práticas cada vez mais difundidas no dia a dia de casais que praticam o inusitado no sexo, como no cinema, na música, na televisão e na publicidade.
“Podemos utilizar esses fetiches como nossos aliados nas relações sexuais, podemos torná-las mais excitantes e utilizálos como mecanismos para manutenção da relação sexual e do casal, como forma de atualizar a atividade sexual e não cair na rotina”.
Texto adaptado e resumido encontrado no site: http://itodas.uol.com.br/amor-e-sexo/fetiches-puro-desejo-ou-doce-pecado/

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sabonetes íntimos ou neutros?


Desde crianças aprendemos que a higiene íntima feminina deve ser feita de "frente para trás", nunca o contrário e isso era tudo o que havia disponível de informação, desde o tempo de nossas avós, para mantermos a saúde das "partes baixas". Hoje, há uma infinidade de produtos nas prateleiras que prometem higienizar e proteger-nos intimamente, porém são tantas as opções que acabamos em dúvida sobre qual usar.
Sabonete íntimo X Sabonete neutro
Alguns ginecologistas são a favor do uso de sabonetes íntimos, outros são contra. Na verdade existe sim uma opinião unânime que é a preferência pelos sabonetes neutros, íntimos ou não. "Sabonetes íntimos geralmente possuem ph neutro ou discretamente alcalino e são líquido para agredirem o mínimo possível a pele vaginal, também possuem perfumes discretos.
Já os sabonetes comuns podem tirar a proteção natural da pele e causar alergias e irritações" diz a médica ginecologista e terapeuta sexual Dra.Glene Rodrigues. Segundo a especialista, o uso de sabonetes comuns é permitido para o uso íntimo, principalmente os de bebê e glicerinados, desde que tenham PH neutro.
A Flora vaginal protege contra infecções.
A vagina possui uma microflora natural que protege a saúde feminina contra infecções oportunistas. Por exemplo, a Candida Albicans, fungo causador da candidíase que faz parte da flora vaginal, só causa a infecção quando a flora está em desequilíbrio e o fungo começa a crescer. Este desequilíbrio ocorre geralmente em situações de baixa resistência do organismo ou quando as defesas da região vaginal estão diminuídas.
Algumas pessoas atribuem essa diminuição da proteção local aos sabonetes íntimos, mas segundo a Dra. Glene isso ocorre quando a lavagem é feita muito internamente "o sabonete é para ser usado por fora. A flora vaginal está localizada na parte interna da vagina. A higiene deve ser feita com sabonete íntimo/neutro, durante o banho, não usando chuveirinhos locais ou banhos de assento, mas sim lavando com o fluxo de água de chuveiros comuns". A médica ainda alerta: "os lenços umedecidos podem ser utilizados em viagens ou em situações de emergência, mas geralmente contém substâncias com cheiro forte que podem causar alergias".
A ginecologista, que também é terapeuta sexual, faz questão de lembrar que a mulher tem um cheiro normal, característico, e que durante a excitação sexual libera feromônios agradáveis ao parceiro.
http://bbel.uol.com.br/qualidade-de-vida/post/sabonete-intimo-ou-normal.aspx

domingo, 10 de janeiro de 2010

Indignação...

Hoje assistindo ao programa Fantástico da Rede Globo, fiquei indignado com o instinto animal do ser humano. As sujeiras deixadas pelos farofeiros e frequentadores das praias brasileiras.
Não são somente nas praias que o homem tenta destruir a natureza.
Em uma de minhas viagens de volta pra casa, deparei-me com o lixo as margens do Rio Tocantins, entre as cidades de Palmas e Miracema - TO. Não suportei e, indignado, registrei.
Um absurdo! São uns porcos!!!
Vejam a foto.