quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Mãe tem orgasmos múltiplos todo dia

Após dar à luz, Rachel foi diagnosticada com uma rara condição médica, chamada Síndrome de Excitação Sexual Persistente.

  Reprodução/Daily Mail

Após o nascimento de seu primeiro filho, uma mulher, identificada pelo jornal inglês The Sun como Rachel, foi diagnosticada com uma rara condição médica, chamada Síndrome de Excitação Sexual Persistente, que a faz ter orgasmos múltiplos durante todo o dia, alguns chegam a durar 8 horas. "Eles vêm a cada 30 segundos, duram 4, 6, até 8 horas”, disse ela ao jornal The Sun.
Para tentar controlar seu desejo sexual, Rachel faz coisas que a mantêm distraída, como polir o chão da casa, mas ainda assim, os orgasmos aparecem. Ao contrário do que a maioria das mulheres pode pensar, essa condição não pode ser considerada um presente do destino, Rachel tem de se esforçar muito para controlar seus instintos. “Se eu não tivesse autocontrole, jamais poderia sair de casa”, disse ela.
Quem vê vantagem nessa rara condição médica de Rachel é seu marido, John. “Enquanto a maioria das mulheres diz: ‘Estou com dor de cabeça’, eu digo sempre: ‘ok, vamos lá’”, brinca ela, que vive em Atlanta, nos Estados Unidos.
A história de Rachel virou tema de um documentário de televisão chamado 100 orgasmos por dia, que apesar do nome, não tem conteúdo pornográfico, mostra apenas o dia a dia, incomum e prazeroso – para dizer o mínimo – da americana.
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/1,,EMI320017-17729,00.html
 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Libido, humor e funções do conhecimento e da percepção

Os níveis de andrógenos podem influenciar no desejo e na fantasia sexual durante o desenvolvimento e a vida adulta.
Estudos demonstram que a testosterona é um forte preditor da função sexual e exerce uma significativa influência na libido. Em homens com deficiências de testosterona demonstradas laboratorialmente, a reposição da mesma tem aumentado a ousadia, o interesse e a melhoria do comportamento e do desempenho sexual. A correlação entre os níveis de testosterona e o comportamento agressivo ou excesso de tranqüilidade permanecem controvertidos com as informações atuais da literatura.
Os pacientes com distúrbios psiquiátricos quando apresentam uma deficiência de andrógenos e os mesmos são administrados (reposição), há uma correlação de melhoria da disposição, performance energética, melhoria da memória, da auto-imagem corporal e do bem estar social.

Desempenho sexual e função erétil – Vários pontos ainda são controversos e pouco entendidos em todo o universo da ação hormonal e o desempenho erétil. Homens castrados ou hipogonádicos apresentam ciclo sexual caracterizado por grandes períodos refratários, desinteresse, queda da libido e impossibilidade de apresentar uma tumescência peniana normal.
Vários estudos demonstram que os andrógenos não são absolutamente essenciais para a demonstração e o desempenho da função erétil. Isto está evidenciado em homens com baixos níveis de testosterona e um bom desempenho da função peniana erétil. Entretanto, homens com baixos níveis demonstráveis de testosterona plasmática podem melhorar a função e o desempenho sexual quando são tratados adequadamente através da terapia de reposição hormonal.
A maioria dos homens normais apresentam TPN (tumenscência peniana noturna) que são representadas por três a cinco ereções no período noturno com duração de 25 a 35 minutos cada uma. Estudos monitorados da TPN têm evidenciado uma melhoria significante da função erétil durante as terapias com a reposição hormonal. A disfunção erétil pode ser de origem psicogênica ou orgânica (vascular, neurológica, hormonal), precisa ser corretamente investigada e tratada.
Estudos e investigações recentes têm demonstrado que a TPN e a estimulação visual erótica, sugerem que são testosterona dependente com a habilidade de iniciar, apresentar rigidez otimizada e maior duração da ereções.
Até a presente data, uma análise crítica da literatura tem sido falha em estabelecer uma clara associação entre os níveis de disfunções eréteis e os níveis plasmáticos dos hormônios (testosterona, dihydrotestosterona e outros andrógenos), embora os homens hipogonádicos, utilizando terapias de reposições hormonais, na grande maioria das análises apresentem uma significante melhoria de suas disfunções eréteis e desempenho sexual.

Reprodução – Os andrógenos estimulam a diferenciação pré natal e o desenvolvimento puberal dos testículos, epidídimo, pênis, vesícula seminal e próstata.
A testosterona é um fator regulador do crescimento e desenvolvimento das células testiculares, interferindo no fluxo sanguíneo e na produção do fluido seminal. A espermatogênese (produção de espermatozóides), é dependente dos níveis testiculares de testosterona. Entretanto, a terapia com altas doses de testosterona pode inibir os fatores de liberações da gonodotrofina endógena e causar oligospermia (diminuição do número de espermatozóides) e ou azoospermia (ausência de espermatozóides).

Outras ações corporais e efeitos fisiológicos dos hormônios masculinos – Os andrógenos são importantes na regulação da fisiologia e na composição do organismo, influenciando e interagindo com a produção da massa óssea, evitando a osteoporose, fraturas patológicas e deformidades no desenvolvimento.
A reposição hormonal estimula a produção de hemáceas (glóbulos vermelhos do sangue) e a agregação plaquetária, facilitando a formação de coágulos. Os andrógenos de uma maneira geral exercem sua ação no perfil lipídico das pessoas. Assim, após a puberdade eles provocam o decréscimo do colesterol HDL e aumento no colesterol LDL e triglicérides. Alguns investigadores têm referido que a supressão androgênica (de testosterona) aumenta a concentração de HDL, melhorando o perfil lipídico.

Preparações hormonais e reposições - A testosterona é bem absorvida após a sua administração oral, porém é rapidamente metabolizada (degradada) em sua passagem pelo fígado. Os esteres de testosterona são incorporados sob a forma de depósitos oleosos com prolongada duração de suas ações. Os tratamentos com os esteres de testosterona devem ser monitorados clinicamente com observância das respostas clínicas e análises dos níveis plasmáticos. Após injeções das referidas substâncias, os níveis sobem rapidamente por cerca de 24 horas, em seguida declinam gradualmente nas próximas semanas. As injeções intramusculares apresentam uma longa média vida, com manutenção da concentração dos níveis de disponibilidade e ação farmacocinét 3 meses.
A reposição abusiva, sem controles e prolongada por via oral pode também provocar danos hepáticos (colestases, hepatites tóxicas e tumores malignos e benignos do fígado).
Além das reposições citadas temos também disponíveis os dispositivos cutâneos, também chamados de patches, que podem ser usados nas superfícies cutâneas e os sistemas de liberação transdérmicos, utilizados na região da pele escrotal, com poucos efeitos colaterais, restauração dos níveis plasmáticos, ação farmacocinética e seus efeitos biológicos quatro horas após a sua aplicação. Uma outra maneira e ainda em fase experimental é a utilização de injeções intramusculares de micro esferas de testosterona que realizam uma liberação lente e gradual do produto.
A utilização da via sublingual e outras formas de testosterona permanecem ainda em fase de pesquisa e análise da efetividade da molécula, as vias de absorção e a vida média de biodisponibilidade do produto.
Todo paciente com suspeitas de alterações hormonais e interessados em administração de reposições deverá ser rigorosamente investigados por clínicos, endocrinologistas e urologistas. Não devem fazê-lo de maneira espontânea pelos balcões das farmácias, pois isto representa grande risco à saúde e o agravamento de patologias importantes. Os andrógenos ideais para realizarmos uma terapia de reposição devem obedecer as liberações fisiológicas do organismo, reproduzir os perfis farmacocinéticos, reverter os sinais e sintomas apresentados por sua deficiência, serem monitorizados de rotina através de exames laboratoriais, evitar o uso abusivo potencial (principalmente em fisicultores corporais, para o ganho de massa muscular e a utilização anabolizante na prática esportiva). Precisam ser facilmente biodisponíveis, com indicações médicas precisas e respeitando o receituário médico orientado.
A reposição hormonal ideal deve obedecer a uma série de ítens já colocados, que precisam ser analisados, desde a sua fisiologia normal até a real necessidade de reposição.
Pacientes com perda da libido, persistente disfunção erétil, queda no desempenho físico e intelectual deverão se submeter a uma completa análise urológica, pois apenas 1 a 2% da disfunção erétil é atribuída a problemas hormonais. Os homens que apresentarem sinais e sintomas clínicos deverão se submeter a exames e confirmarem a real necessidade da terapia de reposição. Os mesmos apresentam melhoras no aspecto energético, na libido e no desempenho após dias ou semanas do início da terapia.
Os pacientes devem ser monitorizados várias vezes durante o ano, preferencialmente a cada quatro meses e serem alertados quanto a possibilidades de retenção de líquidos, hipertensão arterial, ginecomastia (aumento da glândula mamária) e crescimento da próstata. Durante a reposição hormonal/terapia androgênica, deverão ser realizados rotineiramente exames de sangue, dosagem do PSA livre e total, perfil lipídico, perfil hormonal, toque retal para análise do tamanho, limites, consistência, sensibilidade e presença ou não de nódulos anormais na próstata que eventualmente precisarão ser biopsiados. Pacientes com antecedentes familiares de câncer de mama e próstata deverão ser seguidos e monitorizados rigorosamente.

A mensagem central é que a reposição hormonal está corretamente indicada para homens com hipogonadismo (baixa função hormonal testicular) ou com evidências clínicas e laboratoriais de alterações hormonais. Qualquer outra possibilidade deverá ser identificada, analisada e discutida. Os pacientes com real necessidade de reposição devem ser amplamente esclarecidos sobre os riscos e benefícios da terapia, para uma melhor qualidade de vida.
Informações de utilidade pública retirada do site da Urocentro - São Francisco - Goiânia - GO, endereço: http://www.urocentro.com.br/