quarta-feira, 23 de junho de 2010

Tudo para agradar ao marido!


Falei para minha mulher que queria conhecer outra mulher diferente.
Ela foi tomou uma decisão radical.
Fez o que relato aqui.

Foi assim, palavras dela...
Por livre e espontânea pressão de amigas, fui me tornar uma mulher diferente para surpreender meu marido.
Fui fazer uma depilação na virilha.
Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve.
Mas acho que pentelho não pesa tanto assim.
Disseram que meu marido ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.
Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria.
Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética-sadomasoquista.
- Oi, queria marcar depilação com a Aliete.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...16h!
- Ok. Marcado então.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.
Assim que cheguei, Aliete estava esperando.
Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal.
Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado.
Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor.
De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas.
Por trás delas ouvia gemidos, gritos histéricos, conversas.
Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.
Mas a Aliete mal olhou pra mim.
Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha.
Ali estavam os aparelhos de tortura.
Vi coisas estranhas.
Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça.
Meu Deus, era O Albergue mesmo.
De repente ela vem com um barbante na mão.
Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- É... é, isso.
Aliete então, deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Joaninha, nome carinhoso de minha xaninha, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.
De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação.
E então, Nete (já ficou íntima) passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem.
Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal.
Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca.
Não tive coragem de olhar.
Achei que havia sangue jorrando até o teto.
Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o SAMU.
Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Aliete perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa.
Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha".
Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.
O processo medieval continuou.
A cada puxada eu tinha vontade de espancar Aliente.
Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todas porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, para tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia.
Mas topei. Quem está na maca tem que se lascar, se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Aliete e dá uma conferida na Joaninha.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de cabelo encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas e se não fosse meu estado macambúzio, eu fatalmente teria um orgasmo de tão pertinho da Joaninha elas chegaram.
Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo.
"Me leva daqui, Deus, me teletransporta".
Só voltei à terra quando entre uns blá blá blás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada.
Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida emquis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Aliete.
Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar.
Eu não podia ver o que Nete via.
Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê.
Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena?
Nem minha ginecologista, só meu marido.
Quis chorar, gritar, soltar um pum na cara dela, como se pudesse envenená-la.
Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
- Tudo bem, querida?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade.
Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Boguinha.
Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação.
Sei que ela deve ver mil cus por dia.
Aliás, isso até alivia minha situação.
Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos?
E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento.
A FDP puxou a cera.
Achei que a bunda tivesse ido toda embora.
Num puxão só, Nete arrancou qualquer coisa que tivesse ali.
Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais.
Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez?
Virei e segurei novamente a bandinha.
E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Nete, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos.
Era dor demais, vergonha demais.
Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quê? Mas presentear meu marido com uma mulher diferente que ele queria conhecer?
Só ele ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito, ninguém mais.
Só mesmo Aliete. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo.
Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Só o meu marido faz isso, mas não fala, ele mesmo abaixa minha calcinha.
Mas o choque foi substituído por uma total redenção.
Ela viu tudo, da perereca ao cu.
O que seria baixar a calcinha?
E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a barbie grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança.
Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso.
Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas e meu marido com as idéias dele de conhecer uma nova mulher.
Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso.
Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.

Então rapazes, maridos e se for lésbicas, na proxima vez que verem uma Joaninha bonitinha por ai..
Parem, pensem, lembrem-se deste texto e CAPRICHEM!
É o minimo que vcs podem fazer pra retribuir, se depois de todo este sufoco, não rolar uma boa trepada e um grandioso elogio.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Antiga filosofia de vida conjugal...


Trechos importantes de uma matéria sobre o POLIAMOR...
Segundo a sexóloga Regina Navarro Lins, estamos vivendo profundas transformações. Uma delas, e muito importante, é a quebra de paradigmas em relação ao amor romântico, que prega a fusão entre os amantes em uma coisa só, a tal da alma gêmea. “Hoje, a busca do ser humano é para dentro si a fim de desenvolver sua própria vida. E o amor romântico e idealizado bate de frente com essa postura atual”, diz. E completa: “A exclusividade nos relacionamentos está saindo de cena para dar lugar a novas maneiras de amar, como o poliamor”.

O psicólogo Ailton Amélio da Silva não acredita que o poliamor seja possível na prática para todos. “Na história da humanidade, não foram encontradas culturas em que não haja uma forma de casamento. Relacionamentos e filhos são regulados de alguma forma”, afirma. Ele cita o Atlas Murdock, em que são localizadas no mapa-mundi as várias formas de “casamento” nas culturas: poligamia, monogamia, casamentos arranjados, iniciação sexual pela mãe etc. Foram listadas cerca de 1200 sociedades, das quais, 800 privilegiam a poligamia (apenas sete culturas seguem a poliandria).

“Onde prevalece a monogamia, no entanto, há infidelidade”. Estima-se que nessas sociedades 10% dos filhos não são do pai presumido. “As culturas monogâmicas adotam medidas, às vezes radicais, para coibir a traição, mas não adianta”, analisa. Mesmo assim, o psicólogo afirma que é a favor da fidelidade. “Quem se compromete com alguém não deixa de ver, desejar ou perceber outras pessoas. Mas o custo benefício da infidelidade não vale a pena, embora tenhamos propensões a ela. Por outro lado, temos mecanismo para ser monogâmicos, como o amor”, afirma.

terça-feira, 1 de junho de 2010


Estava no site da UOL e encontrei esta matéria publicada no site Vya Estelar, que reproduzo aqui.
"Para casais em relacionamentos desgastados, comemorar a data pode ser frustrante. As comemorações pretendem reafirmar, enfatizar, rememorar, planejar ou, por que não, salvar um relacionamento. Se conseguem atingir esses objetivos....ai e que são elas!
Um namoro que vai bem, em geral, é aquele que se comemora diariamente; aquele em que o encontro por si só é o presente mais esperado. Mas, para quem vive em uma sociedade que estimula a comemoração de dias especiais, ficar fora da festa pode gerar frustração. Nesse sentido, muitas vezes a comemoração se torna obrigatória e, obviamente frustrante.
Quando o casal briga muito, e a relação está desgastada, é quase certo que uma comemoração também seguirá a linha da disputa. Cada um terá uma ideia e lutará por ela. Nesse sentido, o tiro pode sair pela culatra e, ao invés de reafirmar a relação, pode-se terminar de vez.
Presentes são outro tema que pode ser desvirtuado e, ao invés de melhorar o relacionamento, acabar causando mal-estar. Explica-se: no meio de tantas ofertas materiais, escolher aquela que seja objeto do desejo do(a) amado(a) requer um conhecimento muito aguçado de.... tamanho, cor, modelo, etc. que, bem, convenhamos, mesmo existindo, pouco acrescenta à qualidade da relação.
Quando a relação vai bem... bem... aí a chance de uma comemoração dar certo é muito grande. E apenas reafirmará algo que já funciona, com ou sem festejos.
Enfim, se todos os enamorados se preocupassem mais com o dia a dia da relação, e investissem em gramas de afeto, centímetros de sensibilidade ou uma unidade de generosidade, os namoros certamente dispensariam a comemoração com quilos, metros ou dúzias de qualquer presente material. E duraria bem mais do que duram..."