quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Homens também têm "ponto G"?

Jairo Bouer responde


Do UOL
Em São Paulo
 
Se o ponto G já é algo controverso quando se fala sobre a sexualidade feminina, imagine dizer que os homens também têm uma zona capaz de gerar um prazer acima da média. Esse é o tema do @saúde com Jairo Bouer desta semana.
Para quem acredita no ponto G da mulher, ele estaria localizado no teto da vagina, a dois ou três centímetros da entrada dela. Seria uma área de muita inervação e, por isso, seu estímulo levaria a orgasmos mais intensos. Mas muita gente duvida da sua existência.
No caso dos homens, há quem diga que o famigerado ponto estaria na próstata. Para estimular essa região, a recomendação seria pressionar a área entre o saco escrotal e o ânus. Já outros acreditam que o efeito só é conseguido colocando-se o dedo dentro do ânus. Jairo comenta que sentir prazer nessa região do corpo não tem nada a ver com ser homossexual ou ter atração por pessoas do mesmo sexo. "É uma região do corpo bastante inervada e que pode provocar sensações prazerosas", explica. "Mas não adianta fazer isso com alguém que não admite a possibilidade."
Enquanto algumas pessoas dizem que o ponto G masculino fica na glande, outras afirmam que é no saco escrotal ou na base do pênis. Ou seja: não há uma unanimidade. Cada homem pode ter uma região que dê mais prazer.
Assista aos demais vídeos do Jairo no UOL Saúde. E se você tem alguma pergunta sobre saúde, sexo ou comportamento, envie para drjairobouer@uol.com.br. Algumas questões serão selecionadas e respondidas nos futuros programas.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

9 Fatos interessantes sobre o clitóris


Sem moralismos, afinal, não há nada de mal em falar sobre a anatomia humana. Como dizem, “a maldade está na cabeça de cada um”. Infelizmente, quando alguns ouvem a palavra “clitóris”, logo arregalam os olhos como se tivessem ouvido um palavrão daqueles.
O mais triste é que mesmo entre as mulheres esse tabu ainda é uma constante. O motivo é óbvio: as mulheres sempre foram muito reprimidas pela sociedade masculina, inclusive sexualmente. Coitada de uma menina da década de 60 (ou 70 ou 80…) se falasse sobre clitóris abertamente… se não levasse um tabefe dos pais, corria o risco de ficar mal falada nas ruas.
Mas os tempos são outros e a oportunidade de mudar só depende de cada um de nós. Por isso, aqui vão 9 Fatos interessantes sobre o clitóris que todos – homens também – devem saber.


9 – Tem papel fundamental no orgasmo

Sabe-se que algumas mulheres conseguem ter orgasmos vaginais, ou seja, provocados unicamente pela penetração. O que muitos não sabem é que apenas 30% das mulheres conseguem ter esse tipo de orgasmo.
Por isso, meu amigo, é muito provável que a sua namorada ou esposa já tenha fingido algumas muitas vezes pra você durante todo o tempo em que vocês tiveram relações sexuais.
A estimulação direta do clitóris é muito importante para que a mulher consiga chegar ao seu ápice sexual. Por isso, mulheres, a masturbação feminina (outro termo “feio”) é um método bastante aconselhável e fundamental para o auto-conhecimento do funcionamento do seu corpo.

8 – É maior do que se pensa

A parte visível externamente do clitóris é apenas a ponta do iceberg. O órgão é formado por várias partes como o tecido erétil, glândulas e bulbos vestibulares, todos localizados dentro do corpo.

7 – É muito semelhante a um pênis

Se você não sabia dessa, prepare-se: até as 12 semanas de gestação, homens e mulheres são exatamente iguais. Somente a partir deste período é que há o desenvolvimento dos órgãos genitais. Em suma, pênis e clitóris são formados da mesma forma, mas com características diferentes.
De fato, até se comportam de forma semelhante, tornando-se eretos quando excitados. Felizmente, para as mulheres, a ereção é interna, o que as poupa de comparações e as manias de grandeza que nós homens temos.

6 – É um órgão que só serve para o sexo

Enquanto o pênis faz parte do sistema excretor masculino, o clitóris não tem outra função a não ser dar prazer à mulher – o que é uma grande função, convenhamos.

5 – Todos são diferentes

Dã! Claro que são, como tudo na natureza. Uns são grandes, outros pequenos; uns são mais escondidos que outros; há aqueles que aparecem mais quando a mulher está excitada; há os sensíveis e aqueles que necessitam de maior pressão.
Por conta disso, é que a mulher deve se conhecer não só para ter mais prazer, mas para receber mais prazer!

4 – Uma palavra universal

A palavra clitóris vem do grego kleitoris, significando “chave”. O curioso é que esta palavra é praticamente a mesma em muitos países, seja na escrita, seja na pronúncia.

3 – Não envelhece

Hoje sabe-se que o clitóris é um órgão que não envelhece. Isso significa que o passar dos anos em nada altera a sensibilidade dele, ou seja, com 19 ou 89 anos, a capacidade de se chegar a um orgasmo é a mesma, basta querer. Boa notícia, hein!

2 – A mutilação clitoriana é ainda comum em muitos países

A mutilação do clitóris é ainda uma triste realidade para muitas mulheres do mundo. Algumas culturas acreditam que elas são impuras e por isso não podem sentir prazer. Por isso, todos os anos milhares de jovens têm seus órgãos cortados fora e, em algumas regiões, até mesmo a vulva é costurada, deixando-se apenas um pequeno orifício para a saída da urina e menstruação.
Não bastasse isso, todo o procedimento é feito em locais insalubres, deixando-as expostas à infecções. Algumas não resistem e morrem.

1 – O clitóris também pode ser exercitado

Uma caminhada de 20 minutos diários tem a capacidade de aumentar as chances da mulher em atingir o orgasmo com maior facilidade. Isso ocorre porque o exercício estimula a irrigação de toda região genital em até 168% e o efeito dura por horas.

BONUS – É cLÍtoris ou cliTÓris???

Segundo o professor Cláudio Moreno do site SuaLíngua, a confusão se dá em função da passagem de certas palavras do Latim para o Português e a tradução do Grego, como ocorre com hieroglifo e hieróglifo, por exemplo.

A questão é que a linguística é complexa, mas o professor afirma que a forma predominante e preferida no português é “clitóris” que derivaria de “Clitóride” (palavra esta feminina, ao contrário de “clitóris” que é masculina).

Entretanto, os dicionários de hoje divergem quanto a isso e já existem aqueles, como o Aurélio XXI, que admitem as duas formas, sendo que “clitóris” seria uma mera variante de “clítoris”.

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Independente da forma como se escreve ou se fala, está a forma como se usa. Não há vergonha em se conhecer, nem deve haver tabu em dizer do que se gosta. Somos como devemos ser, do contrário não seríamos como somos. Fica a dica!

 

domingo, 15 de setembro de 2013

Cresce busca por instrução sexual entre chinesas

15/09/2013-03h15
DA REUTERS, EM XANGAI
 
Em um hotel de três estrelas no centro de Xangai, Ma Li dá aulas a pequenos grupos de mulheres chinesas sobre um assunto tradicionalmente reprimido: o sexo.
Os cursos de dois dias de duração não são baratos --2,5 mil yuan (R$ 930), mais que a metade do salário mensal médio em Xangai. Mas um número crescente de mulheres vem acompanhando as aulas de Ma e sessões semelhantes em outras cidades, a fim de aprender sobre anatomia, psicologia e técnicas de uso íntimo.
Ma, que tem certificação da Associação Mundial de Instrutores Sexuais, dos EUA, favorece uma abordagem franca, a fim de encorajar a confiança. As lições incluem vídeos explícitos de sexo oral e frutas de formato apropriado para instrução prática.
A atitude conservadora da China com relação ao sexo, promovida pelo Partido Comunista desde que este tomou o poder em 1949, vem mudando lentamente com a popularização das viagens ao exterior e da exposição à cultura popular internacional.
"Em grandes cidades chinesas, as mulheres são influenciadas pela cultura ocidental, taiwanesa e coreana, por isso têm atitudes modernas quanto ao sexo", diz Jay Zheng, professor de ginecologia na Universidade Médica de Kaohsiung (Taiwan). "Mas, nas áreas rurais, as mulheres não sabem coisa alguma."
A falta de conhecimento deriva em parte da presença precária da educação sexual no currículo das escolas.
Em 2011, um casal da cidade de Wuhan ganhou espaço no noticiário por acreditar --pelos três primeiros anos de seu casamento-- que bastava dormirem lado a lado para que a mulher engravidasse.
"Na China, as escolas se concentram nas notas. Por isso, temas que não serão testados em exames muitas vezes são substituídos por outros que permitem melhorar as médias", disse Maggie Hu, que trabalha para uma companhia de educação sexual em Guangzhou.
As mulheres que assistem às aulas de Ma vêm de toda a China e têm antecedentes variados. Algumas são universitárias de 20 e poucos anos que querem se preparar para sua primeira experiência sexual. Outras são divorciadas de meia-idade que procuram reconquistar a confiança.
"Uma de minhas alunas disse que sua mãe lhe dizia que sexo era como levar um tiro", conta Ma. "Muita gente cresce achando que sexo é perigoso ou vergonhoso".
Tradução de PAULO MIGLIACCI

domingo, 25 de agosto de 2013

Como os pais podem lidar com a notícia da homossexualidade do filho

Terapia pode ajudar pais e filhos a aceitarem melhor a orientação sexual

O que você imagina que acontece numa família quando o(a) adolescente faz a confissão "Pai, mãe, eu sou gay!"?
Nos últimos anos já ouvi no consultório reações que vão da indiferença e aplausos de pais mais modernos, aos gritos dos mais preconceituosos. Ameaça de suicídio da mãe, seguida da ameaça do pai em abandoná-la pelo fato ter os ter criado desta ou daquela maneira. Não raro, dependendo da crença religiosa da família, temos um discurso da possibilidade de que o jovem esteja com o diabo no corpo. Questiona-se quem sabe foram as más companhias que influenciaram. Não, na verdade ele está doente, equivocado, hipnotizado, influenciado, precisa urgentemente de um médico, um psiquiatra talvez... Não faltam pais que gritam em alto e bom som que prefeririam um filho delinquente, vândalo, drogado, alcoólatra, qualquer coisa seria melhor que essa vergonha familiar.
Há pais menos, mas igualmente homofóbicos, que se questionam: mimamos demais ou de menos? Há um sentimento de preocupação e tristeza: não terão netos. Acreditam que, mesmo com a aceitação social da homossexualidade em ascensão e com o fato de hoje em dia haver inclusive casamentos gays, o preconceito existe e a vida será mais "dura" para seus filhos.
Frente ao quadro descrito acima acredito que cabem alguns esclarecimentos, tanto em relação à sexualidade na adolescência quanto ao que é a homossexualidade.
Vou falar do ponto de vista da psicologia e da psicanálise. Inicialmente vale ressaltar que o Conselho Federal de Psicologia publicou em 22 de março de 1999 um decreto no qual fica estabelecido que a homossexualidade não é doença, distúrbio nem perversão e resolve que os psicólogos devem contribuir, com seu conhecimento, para uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizaçoes contra aqueles que apresentam comportamento ou práticas homoafetivas. Ou seja, não há o que curar nem o que mudar visto que não há doença.
Para os pais que se culpam ou para aqueles que culpam as mães pela orientação sexual dos filhos, vale esclarecer que, do ponto de vista do inconsciente, a homossexualidade é produzida por uma série de fatores complexos, muitos dos quais têm pouco a ver com o tipo de criação que a pessoa recebeu. Responsabilizar unicamente os pais, ou pior ainda a mãe, é algo ingênuo, simplório e até grotesco.
Se a homossexualidade é genética ou construída, ainda é um debate aberto. Sabemos que para os genes se realizarem são necessários fatores ligados ao meio ambiente. Ou seja, nada foi provado ainda. O grande argumento a favor da teoria genética é que foi feito um estudo com gêmeos univitelinos: percebeu-se que se um é homossexual a maioria dos irmãos também é. Na verdade, isso acaba sendo um argumento contra a tese, porque se são univitelinos, deveria ter sido um resultado de 100%, já que o patrimônio genético é rigorosamente igual nesses casos.
Talvez vocês considerem estranha a minha observação, mas ao que consta, ninguém ainda saiu voando, viveu mais de 130 anos (a não ser na bíblia), ou viveu sem comer e beber, mas muitas pessoas durante a historia da humanidade amaram pessoas do mesmo sexo, portanto é inegavelmente uma possibilidade humana.
Os adolescentes que sentem atração por alguém do mesmo sexo sentem-se inicialmente diferentes da maioria do grupo. A consciência do desejo sexual acontece progressivamente. Em alguns casos desde a infância. Vale ressaltar que os adolescentes, meninos e meninas, são tão diferentes entre si que não podemos estabelecer uma regra geral em relação ao seu comportamento frente à sexualidade. Independentemente da condição sexual, a transição do corpo infantil para o corpo adulto já exige toda uma elaboração, o que se dirá então quando o menino(a) se descobre diferente e temeroso de perder o amor familiar pelo fato de se descobrir atraído por pessoas do mesmo sexo...

E o que a psicanálise tem a oferecer?

Existe uma ferramenta poderosa tanto para o casal como para um deles individualmente ou para o adolescente: a terapia.
Muitas vezes saber que o filho não é da maneira como os pais imaginavam e queriam abala a relação (inclusive sexual) do casal. Acusações mútuas incessantes dificultam a convivência. Uma análise pode ajudar na descoberta de conteúdos inconscientes presentes na dinâmica do casal que impossibilitam a aceitação do "diferente" dentro da família.
A análise pode ajudar os pais que têm dificuldades em entender o seu filho (mesmo quando o outro membro do casal não quer vir para a terapia). Desta maneira, poderão falar a respeito do que dói. Rememorar profundamente sua própria adolescência e por meio da técnica descobrir e respeitar sua singularidade. Consequentemente entender a singularidade das outras pessoas ao aceitar as diferenças, enfim, amar! Essa é resumidamente a proposta de um trabalho numa abordagem psicanalítica.
Em relação ao adolescente, o trabalho gira em torno da aceitação de si mesmo, oferecendo-lhe a possibilidade de reflexão. Torná-lo menos adoecido pelo olhar e desaprovação do outro. Fortalecendo-o em relação a vários aspectos da vida.
Finalizo com as palavras do psicanalista J. D. Nasio: "Os pais sofrem, pois devem realizar o luto do bebê dócil de ontem que seu adolescente deixou de ser e, ao mesmo tempo, aceitar que o garoto ou a garota de hoje não seja aquele ou aquela que sonharam ter". 

http://minhavida.uol.com.br/familia/materias/16726-como-os-pais-podem-lidar-com-a-noticia-da-homossexualidade-do-filho

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Higiene íntima masculina protege contra doenças e melhora vida sexual

Confira os principais cuidados, desde o banheiro até escolha da cueca

Por Carolina Gonçalves - publicado em 21/08/2013   


Tem muito homem que acha a preocupação com a higiene um exagero, que basta tomar banho todos os dias para estar livre de qualquer problema - mas isso está longe de ser verdade. Imagine a situação: você está naquele momento de intimidade com seu parceiro ou parceira e, ao tirar as roupas, emana aquele cheiro forte da cueca e o pênis está cheio de sebo. Quem merece essa situação? A falta de higiene íntima, tanto para o homem quanto para mulher, pode acarretar em inflamações e irritações na área genital, que vão desde uma coceira chata até infecções graves por fungos, como a candidíase. Mas não pense que é muito complicado manter as partes baixas sempre limpinhas, basta seguir as dicas dos especialistas:

Lavar as mãos

Pênis deve ser enxugado com papel higiênico após urinar
Pode parecer óbvio, mas muita gente se esquece de lavar as mãos depois de usar o banheiro - e no caso dos homens, tão importante quanto a higiene após é a higiene antes de urinar. "Lavar as mãos antes de tocar o pênis é fundamental para evitar o risco de levar bactérias e fungos para região genital", afirma o urologista Ravendra Muniz, do Núcleo de Urologia do Hospital Samaritano de São Paulo. Ao tocar o pênis com a mão suja, o homem está contaminando a mucosa e pele da região com todos os germes acumulados, podendo contrair várias formas de doenças.

Enxugue o pênis

Apesar de não ser habitual, enxugar o pênis após urinar com papel higiênico evita ou reduz a possibilidade que restos de urina fiquem na cueca. "Quando em contato com a pele, esses resíduos favorecem uma inflamação local ou mesmo as infecções fúngicas", diz o urologista Ravendra. O urologista José de Ribamar Rodrigues Calixto, diretor da Sociedade Brasileira de Urologia, afirma que a urina é um meio de cultura para germes, pois é rica em amônia. "Além disso, essas gotas na cueca podem causar um cheiro forte, levando ao incômodo social."

Durante o banho

Lavar o pênis após a relação sexual também ajuda a remover resíduos de sêmen e excesso de lubrificante do preservativo
Assim como no banheiro, muitos homens acreditam que estão fazendo a higiene adequada do pênis durante o banho - mas podem estar se esquecendo de alguns passos muito simples. "A limpeza do pênis no banho envolve puxar o prepúcio (pele que recobre a glande ou cabeça do pênis) até o aparecimento total da glande, passar água com espuma de sabão ou sabonete sobre a superfície da mucosa e/ou pele suavemente, até sair toda a camada de gordura acumulada", explica o urologista José. O especialista Ravendra explica que essa gordura se chama esmegma, e é uma secreção branca composta de células descamadas da pele e óleos produzidos por glândulas penianas, que se acumula entre a glande e o prepúcio. "Após a limpeza cuidadosa da glande, deve-se higienizar toda região genital e anal de forma habitual", completa o urologista Ravendra.

Sem frescuras com o sabonete

"O fundamental na realização da higiene do pênis não é o sabonete, mas o cuidado na maneira de limpar a glande", declara o urologista Ravendrea. A maioria dos homens pode usar sabonete comum de pH 7, que é o neutro, para fazer a limpeza do pênis sem problemas. "No entanto, alguns homens com a pele sensível ou propensão a alergias se beneficiam do uso de um sabonete íntimo masculino de pH fisiológico (pH 5-6)." O urologista José completa dizendo que, caso o homem tenha algum ferimento, pode optar também pelo sabonete antisséptico, associado ao medicamento prescrito pelo urologista.

Higienize após a relação sexual

Cuecas devem ser higienizadas e vestidas totalmente secas
Não precisar se desesperar e sair correndo para o banheiro após o sexo - entretanto, higienizar o pênis depois do ato sexual ajuda a evitar principalmente infeções causadas por fungos, como a candidíase. "Lavar o pênis após a relação sexual também ajuda a remover resíduos de sêmen e excesso de lubrificante do preservativo", afirma o urologista José. Caso o homem não tenha usado preservativo, a higiene também serve para retirar o muco da lubrificação natural da mulher junto com resíduo de secreção espermática após a ejaculação - ambos ricos em substâncias que servem como meio de cultura para bactérias e fungos.

Depilação é necessário?

Não é necessário depilar completamente os pelos pubianos. "A depilação total aumenta a chance de inflamação e infecção cutânea, podendo cursar com foliculites e abscessos de pele", alerta o urologista Ravendra. Ele explica que o cabelo em si é um meio de proteção do organismo, logo tem a mesma função quando se trata da região genital. No entanto, faz parte de uma boa higiene não dar margem para excesso, sendo recomendado aparar os pelos da área genital. "Na base do pelo há glândulas que produzem suor e gorduras para lubrificar e resfriar a pele, e essas podem causar um cheiro desagradável ou servir de alimento para germes, predispondo ao aparecimento de doenças de pele", completa o urologista José. Dessa forma, é importante manter os pelos pubianos aparados e a região sempre limpa, para não dar margem ao acúmulo de fungos e bactérias nocivas.

Cuecas sem aperto!

O uso de roupas íntimas muito apertadas diariamente pode influir na qualidade do sêmen. "Os testículos quando muito próximos do abdômen ficam expostos a uma temperatura corpórea maior, que pode levar a dano temporário da qualidade e quantidade de espermatozoides produzidos", diz o urologista Ravendra. Segundo o especialista, os melhores modelos são as cuecas samba-canção ou boxer, que são mais folgadas, permitem o posicionamento anatômico do escroto e a maior circulação de ar, evitando umidade local. "No entanto, não há comprovação científica de que o uso de cuecas aperta cause algum tipo de doença', declara José de Ribamar.

Aposte no tecido de algodão

A cueca de algodão tem uma série de vantagens. "Esses tecidos absorvem melhor a transpiração que os sintéticos", afirma o urologista Ribamar. Elas também são mais confortáveis por conta de sua superfície macia, que não irrita a maioria das peles. É um tecido natural e é hipoalergênico. ?Ao contrário de nylon e outros materiais sintéticos comumente utilizados para fazer roupas íntimas, cuja incapacidade de absorção e consequente retenção de umidade podem tornar a cueca um habitat para fungos?, explica o urologista Ravendra. Atualmente, além do algodão, existem novos tecidos tecnológicos que buscam a redução da umidade e facilidade de circulação do ar, como os tecidos de fibra de bambu.

Lave bem sua roupa íntima

Cueca não pode acumular no cesto de roupa suja. Isso porque os resíduos e secreções que eventualmente se acumulam na peça podem se proliferar, dificultando a higienização e inclusive arriscando contaminar outras roupas. "A melhor forma de higienizar as cuecas é lavando-as diariamente após o uso e trocando a peça no mínimo diariamente", diz o urologista José.
 

domingo, 4 de agosto de 2013

Como empurrar o seu parceiro para a traição


 
Por Ailton Amélio
 
A incidência da traição vem aumentando muito. Algumas pesquisas recentes verificaram que mais de 70% das pessoas já traíram pelo menos uma vez na vida. As mulheres, que antigamente traíram menos do que os homens, agora estão se igualando a eles e, talvez, até superando-os nesta atividade.
Causas da Traição
Existem diversos motivos para a traição e para o aumento da sua incidência. Os principais deles são os seguintes:
1- Enfraquecimento das barreiras externas que dificultavam a traição
Atualmente, a sociedade condena muito menos a traição do que há uns trinta anos. Por exemplo, a opinião pública não condena tanto aqueles que perdoam uma traição. A lei não considera mais que a traição seja um crime. A religião perdeu muito da sua influência para regular a sexualidade. As mulheres estão se firmando profissional e economicamente e, por isso, conseguem arcar muito melhor com as consequências decorrentes da interrupção de um relacionamento provocadas pela traição. Ou seja, as consequências da traição são bem menores agora para homens e mulheres.
2- É natural sentir atração por várias pessoas.
Quando nos comprometemos com alguém não ficamos cegos, surdos, anósmicos e insensíveis ao tato em relação ao charme, sex appeal e carisma de outras pessoas. Só nos comprometemos a não nos deixarmos guiar por esses atrativos. Mas a tentação está lá a todo o momento.
3- Gostar muito de sexo (alto grau de erotofilia).
Esse grande apetite traz muitos benefícios para o relacionamento. Por outro lado, ele também favorece as fantasias e o desejo por outras pessoas.
4- Gostar muito da variação de parceiros.
O desejo por novidade também é conhecido como “Efeito carne fresca” ou “Efeito Coolidge”. Esse tipo de efeito é captado por ditados populares como “A grama do vizinho sempre é mais verde”.
Esse efeito já foi constatado também em outras espécies de animais. Por exemplo, uma nova fêmea revigora uma boa parte do desempenho sexual de um rato que acabou de transar com outra fêmea até a saciedade.
5- Possuir barreiras internas muito fracas contra a traição
Por exemplo, não possuir valores que impeçam o engano do parceiro; não ter consciência das consequências da traição.
6- Estar muito exposto a tentações.
Por exemplo, ter contato continuado com possíveis parceiros atraentes no ambiente de trabalho. Outro exemplo: possuir muitos atrativos que provoquem o assédio por parte de possíveis parceiros atraentes.
7- Ter um relacionamento insatisfatório com o parceiro
Muitas pessoas têm um relacionamento altamente insatisfatório com o parceiro: acontecem muitas brigas, recebem pouca consideração, pouca amizade e cumplicidade, quase nada de romance e quase não há atração sexual mútua. Quando isso acontece, não é nada surpreendente que apareçam as traições. Essas pessoas perderam boa parte dos motivos para permanecerem leais aos parceiros e se tornam muito vulneráveis quando são bem tratadas por outros possíveis parceiros.
8- Ter um relacionamento sexual insatisfatório com o parceiro
Esse tipo de insatisfação produz motivação direta para a busca da satisfação sexual em outro lugar.
Um único desses oito motivos pode ser suficiente para que ocorra a traição. No entanto, o mais comum é que vários motivos contribuam para sua ocorrência. Neste artigo, vamos examinar essas duas últimas causas da traição porque elas dependem de quem vai ser traído!

Como o mau relacionamento e o sexo insatisfatório empurram o parceiro para a traição

Vamos apresentar aqui algumas das principais maneiras de desenvolver um mau relacionamento com o parceiro e de deixá-lo bastante carente na área sexual.
1- Trate mal o parceiro.
Um relacionamento é agradável quando segue a regra 5 X 1: leve cinco unidades de coisas boas para o parceiro para cada unidade de coisa ruim (John Gottman). Para empurrar o seu parceiro para a traição inverta essa regra: leve mais coisas ruins do que boas para ele. Por exemplo, deixe de admirá-lo. Desinteresse-se do que ele anda sentindo e pensando. Deixe de mostrar que se orgulha dele.
2- Deixe de tratar o seu parceiro como alguém que desperta o seu romantismo e desejo sexual e passe a tratá-lo como um amigo assexuado.
Só mostre desejo sexual por ele na hora de transar. Só mostre aquele tipo de desejo que vem da necessidade sexual e não aquele desejo que é provocado pelos atributos do parceiro. Este tipo de tratamento vai fazer que o seu parceiro também só a veja como uma colega ou amiga, mas aquela colega de trabalho....
3 - Deixe seu parceiro sem sexo por muito tempo.
Esse procedimento vai ter duas consequências no parceiro: (1) vai fazer que ele fique subindo pelas paredes de tanto desejo e (2) vai fazer que ele tente conquistar outras pessoas para testar e melhorar sua autoestima e afastar as duvidas sobre o próprio desempenho sexual.
Ele vai começar a pensar em sexo o tempo todo, vai começar a investir o seu tempo para agradar e atrair pessoas sexualmente atraentes e vai começar a considerar que não é tão grave assim uma traiçãozinha sem consequência.
Além disso, ele vai concluir que você não gosta dele, não tem atração por ele, que ele não é atraente e que deve ser muito mau de cama. Uma maneira de checar se tudo isso que ele está pensando é verdade é tentar conquistar outra pessoa para testar sua competência sexual e melhorar sua autoestima.
É incrível como muita gente passa um tempão sem transar com o parceiro e espera que, mesmo assim, ele se mantenha fiel.
4- Não traga nenhuma novidade para a cama.
Você faz todo o dia tudo sempre igual? Pois bem, o cônjuge pode ir buscar lá fora a novidade que está faltando em casa.
Em parte, esse efeito é inevitável. Transar com o mesmo parceiro por anos em seguida tira boa parte da novidade.
Boa parte das reações de um desconhecido é vista como novidade. Por exemplo, a sua satisfação, admiração e prazer são com aquilo que você está dizendo são novidades. Conquistar e seduzir um novo parceiro é excitante e melhora a autoestima.
Por outro lado, creio que um mesmo casal pode estar sempre experimentando novidades em diversas áreas do relacionamento, inclusive na área sexual. O maior segredo para conseguir isso é deixar que as nossas variações naturais de motivação, emoção e objetivos sejam trazidas para o relacionamento. Só isso já introduz um ótimo grau de imprevisibilidade no relacionamento. Não é necessário programar variações, ler livros sobre como enlouquecer o parceiro na cama ou ir frequentemente ao motel.
A boa regra a ser seguida é: “Prefiro errar um pouco do que corre o risco de abafar o que sinto e penso”.
5- Nunca frequente certos círculos de relacionamento do seu parceiro.
Muita gente nunca compareceu a certos círculos de relacionamento do parceiro. Por exemplo, certas pessoas nunca foram ao local de trabalho do parceiro e não conhecem pessoalmente os seus colegas. Quando há um isolamento desse tipo, o parceiro pode desenvolver uma identidade que não inclui o fato de estar comprometido. Essa ausência também poupa os colegas de ter que mentir para acobertá-lo quando o parceiro traido está presente.
O comparecimento a estes locais de relacionamento do parceiro ajuda a “queimar o filme” do parceiro diante de outros possíveis interessados. Abraçar e beijar o parceiro na frente de outras pessoas faz que os interessados fiquem em uma posição humilhante e nas sombras. Eles terão que disfarçar o que sentem e engolir em seco. Isso estraga o clima que tinham com o parceiro mesmo quando o cônjuge que seria traído não está mais presente.
6- Traia e aumente as chances de ser traído.
“Fez comigo, vou fazer de volta”. “Se ele tem direito, também tenho". "Sinto-me muito mal em uma situação onde tenho menos direito que a outra parte". "Sinto-me bobo e submisso aceitando isso.”
Uma enquete recente com pessoas traídas revelou que uma quatro das mulheres que traem são motivadas pela vingança e pelo princípio da justiça. Um dos princípios que rege os relacionamentos é o dos direitos iguais. Se uma pessoa se dá ao direito de fazer algo o seu cônjuge sentir-se-á lesado e bobo se não se der o direito de fazer o mesmo. Não reparar esse tipo de situação manterá aquela sensação de estar tolerando algo que não devia. Uma situação assimétrica no campo dos direitos e deveres dos parceiros geralmente baixa a autoestima daqueles que se sentem diminuídos com essa assimetria ou que estão tolerando este tipo de situação.
Você está empurrando o seu parceiro para a traição e não consegue parar? Procure a ajuda de um psicólogo.
Grupos de estudo e supervisão de atendimentos sobre relacionamento amoroso e comunicação. Escreva para o meu e-mail ailtonamelio@uol.com.br ou ligue para o meu consultório (11) 3021 5833) para obter mais informações e reservar a sua vaga.

Texto original no blog:
http://ailtonamelio.blog.uol.com.br/arch2013-08-01_2013-08-31.html#2013_08-03_12_42_13-148070539-0

sábado, 6 de julho de 2013

"No Brasil, as mulheres não são abertas em relação ao próprio corpo", diz Spencer Tunick






    Estefani Medeiros

Do UOL, em São Paulo

O fotógrafo Spencer Tunick já criou instalações com centenas de pessoas nuas em ensaios inusitados por quase todos os continentes. Mas foi no Brasil, como parte da programação da 25ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, em 2002, que o artista nova-iorquino relembrou a estranheza com que a nudez foi recebida pelas mulheres. "Foi uma honra participar da Bienal, mas descobri que no Brasil as mulheres não são abertas em relação ao próprio corpo", disse em entrevista ao UOL.
Entre homens e mulheres, as fotografias de 600 brasileiros nus foram tiradas na rampa do prédio da Bienal e nas dependências do Parque Ibirapuera, na capital paulista. O ensaio foi parte da série "Nude Adrift" (em tradução literal "nu à deriva").

"Por causa dos homens, elas [as mulheres] ficavam assustadas com a ideia de ficarem nuas. Uma coisa no Brasil que não fez sentido para mim na época, e que ainda não faz, é que a maior parte dos homens veio espontaneamente. As mulheres, em geral, tinham que pedir permissão para eles, marido ou namorado. E muitos deles disseram não. Parecia que os homens estavam no controle." 
  • O fotógrafo nova-iorquino Spencer Tunick
As imagens tiradas em São Paulo há 11 anos, no entanto, não fazem parte da coletânea de fotos lançada em edição limitada, com apenas 400 exemplares. Batizado de "European Installations", o primeiro livro do fotógrafo traz apenas imagens criadas nos países europeus. "Queria que esse livro fosse o meu melhor trabalho. Então escolhi os 13 anos que trabalhei na Europa, porque escolhi começar o livro por apenas uma região".
O que Tunick conta é que a dedicatória do livro ao Velho Mundo faz parte de um agradecimento. "É uma celebração a esses países que me ajudaram a trabalhar sem ser preso e que permitiram que eu explorasse o corpo nu nas obras, entendendo o tom escultural da minha ideia."  
Apesar de trabalhar com as formas e cores de corpos nus, Spencer não vê erotismo em sua arte. "Gosto de como esse tipo de arte física mexe com a cabeça das pessoas, a real função do corpo. Simplesmente gosto de criar imagens, o aspecto performático nisso. Fazer os convites, levar crianças, criar diálogos com o público." 
  • Capa de "European Installations", livro do fotógrafo nova-iorquino Spencer Tunick
As prisões em Nova York

A "fuga" de Tunick para a Europa aconteceu após uma série de prisões e problemas com a prefeitura da Big Apple. "Entre 1994 e 1999 eu fui preso cinco vezes. Já cheguei a receber a polícia de Nova York no meu estúdio, porque lá é ilegal trabalhar com o corpo nu. Em 99 não conseguia mais suportar. Trabalhava há muito tempo com arte e em um segundo conseguia ser preso", contou o fotógrafo.
Foi nessa época que Tunick resolveu aceitar o convite de um museu e do governo suíço, que prometeu tratá-lo como um artista, garantindo que não o prenderia pelos trabalhos. "Ao contrário de Nova York, lá eu faria um trabalho com o governo". Como recompensa, a foto de capa do livro é uma das instalações no país. 
Questionado se vê diferença na relação dos europeus com o próprio corpo, Spencer acredita que, "na Europa, as pessoas hesitam mais em ficar nuas, mas são mais livres em relação a arte e não tem problema em fazer isso quando estão em grupos."
Muralha da China, um sonho
Um dos sonhos impossíveis de Spencer, pelo menos por enquanto, é chegar aos países orientais. "Gostaria de fazer um trabalho na Muralha da China. Penso em algo no Japão, mas está muito difícil conseguir fazer a primeira instalação na Ásia."
Espero que na minha próxima visita ao país tenham mais mulheres no meu trabalho e mais orgulho
Spencer Tunick, fotógrafo
Entre os projetos, ele também pensa em fotografar o Havaí, o Peru e a Colômbia, reunindo imagens para uma futura coletânea sobre a América Latina.
Para o Brasil, Tunick disse que não faltam ideias. "Gostaria de fazer algo em um museu de arte contemporânea no Rio, ou ainda aproveitar as praias, as montanhas e os centros urbanos. Acho que renderia algo maravilhoso aí."
Sobre a postura que espera das mulheres na sua volta, Spencer provocou: "Em dez anos [que se passaram da última vez], espero que tenha mudado. Espero que na minha próxima visita ao país tenham mais mulheres no meu trabalho e mais orgulho."



sábado, 18 de maio de 2013

Mulherzinhas e Mulherões

  • Mulherzinhas e Mulherões:   Uma nova definição

  •  Matéria retirada do site: http://www.casalsemvergonha.com.br/
     
    Sabemos que as mulheres têm o poder. Por mais que o sistema em que vivemos só esteja mostrando isso agora, no fundo, todos nós sabemos que as mulheres são, de uma certa forma, seres superiores. Mas não todas. Você provavelmente conhece várias mulherzinhas e alguns mulherões (que eu prefiro chamar de mulheres Deusas) – mas não muitas, porque elas são consideravelmente difícieis de se achar.
    Tentarei defini-las:
    MULHERZINHAS
    - Acham que ser bonita e gostosa basta;
    - Gostam de manipular e de brincar de joguinhos de conquista;
    - Precisam apelar para ser percebida pelos artifícios físicos - e exageram em todos eles: colocam decote, silicone, botox, mini-saia, chapinha e maquiagem em excesso;
    - São neuroticamente ciumentas, porque não confiam no próprio taco;
    - Não refletem sobre o que querem da vida – e quebram a cabeça sempre com os mesmos erros;
    - Acham que o homem tem que fazer 90% do trabalho no sexo (já que elas já têm a obrigação de se manter gostosa);
    - Não atendem o telefone pra se fazerem de difícil e dispensam convites para parecerem ocupadas;
    - Seu lugar preferido no mundo são as baladas – já que elas não conseguem segurar a onda de ficar sozinha um pouco, precisam sempre de gente pra tampar o vazio interno;
    - Fazem você parecer um chato quando quer discutir sobre um filme, um livro, música ou qualquer coisa que fuja do assunto: academia/novela/balada.
    - Falam muito e fazem pouco – da hora do vamos ver tem muitos pudores e pouca atitude;
    - Não valorizam quem gosta delas de verdade e sempre procuram os cafajestes;
    - Não têm opinião própria – funcionam sempre na base do “você que sabe”, “tanto faz”.
    - Têm poucas ou nenhum ambição na vida;
    - Reparam mais no carro do que em quem está dentro;
    - Reparam mais na roupa do que em que a está vestindo.
    - Se intitulam livres, mas vivem aprisionadas em uma exterioridade plástica e artificial;
    MULHERÕES (vulgo DEUSAS)
    - Não precisam se exibir com decotes extremos e afins porque sabem do seu potencial (e assim chamam atenção dos homens que reparam em “algo mais”)
    - Entendem que charme vale mais do que qualquer artifício;
    - Têm atitude: se estiverem afim, vão ligar. Se quiserem transar, vão transar. Sem medo de rótulos que podem receber;
    - Valorizam a si mesmo antes de qualquer outra pessoa;
    - Sabem reconhecer que um bom vinho e uma boa companhia valem mais que qualquer balada;
    - Sabem que é muito melhor “escolher” do que “ser escolhida”;
    - Sabem que é muito melhor um corpo com defeitos, porém natural, do que um moldado e totalmente plástico;
    - Reconhecem que os pequenos gestos que valem mais do que presentes;
    - Têm consciência do efeito de encantamento que produzem nas pessoas;
    - Conseguem se arrumar pra sair em menos de meia hora;
    - Não entram no joguinhos de conquista porque não estão interessadas em pessoas que ainda gostam desse tipo de brincadeira.
    - Sempre surpreendem no sexo – sabem muito mais do que aparentam saber;
    - São realizadas no sexo porque dizem o que e como gostam;
    - Não se sentem ofendidas em pagar a conta e entendem que isso é um ato de gentileza como qualquer outro;
    - Não têm frescuras: topam viajar pra lugares onde não poderão usar chapinha, valorizam um bom buteco, não fazem escânda-lo por causa de um insetinho 1000 vezes menor que ela.
    E você, concorda com a lista?
    Para fins de direitos autorais de imagem declaro que as fotos usadas no post não são de minha autoria e que os autores não foram identificados.

    quinta-feira, 2 de maio de 2013

    O Prazer anal dele


    Em um episódio de Sex and The City, Miranda se envolve com um homem que gostava de cunete, isto é, sexo oral no ânus. Começou fazendo no dela e, no encontro seguinte, insinuou que gostaria de ter a carícia retribuída. Miranda declinou. É claro que o pedido virou assunto entre ela, Carrie, Samantha e Charlotte. Carrie disse não ser fã. Samantha, que preferia ganhar a oferecer. Charlotte, então casada, se disse adepta da prática e garantiu que Tray adorava ser estimulado na região. Se estivéssemos em Nova Yorque, dividindo a mesa com Carrie e companhia, qual seria a sua opinião sobre o tema? E a do seu namorado? 
    A usuária da rede social do Bolsa de Mulher Márcia Oliver se alinharia com a Charllote. "Sempre que estou fazendo preliminares no meu parceiro, procuro ir além. Adoro acariciar essa parte do homem", conta ela, se dizendo animada só de pensar. O namorado não demonstra tanta empolgação. "Ele até deixa acariciar, mas não permite que eu vá muito longe", revela Márcia, certa de que entre quatro paredes vale tudo. "Se os dois gostam deixa rolar", diz.
    Já Sandra, também participante da nossa rede social, conta a sua experiência: "Morria de vontade, mas meu marido nunca havia pedido. Mesmo assim, eu tinha certeza de que ele sentiria prazer porque é uma região do corpo que é igual à nossa. Então, se a gente gosta, eles também gostam", teoriza. Adivinha o que aconteceu? "Ele adorou! Fiquei feliz por ele ter gostado e acho que é um carinho para se fazer às vezes, assim como gosto que ele faça em mim. Entre um casal, trocar prazeres é trocar amor", diz ela.

    Preconceito

    A usuária Cacau estava vendo um filme em que a mulher penetrava o parceiro. "Meu marido notou que fiquei interessada e excitada com a situação. Então, sugeriu que eu o penetrasse.  A primeira vez o penetrei com o dedo e foi muito bom. Um belo dia compramos brinquedinhos de forma que eu podia assumir a posição de ativa na relação. Foi melhor ainda", revela, acrescentando que isso não tem nada a ver com homossexualismo. "Respeito a opinião de quem não quer experimentar, mas afirmar que um homem é gay por se deixar penetrar pela parceira é preconceito", acha ela, que está aprendendo a se soltar mais na cama.
    Segundo o Psicólogo e Pesquisador do Instituto Paulista de Sexualidade, Diego Henrique Viviani, o prazer é uma sensação completamente subjetiva. "Cada homem e cada mulher irá sentir sensações prazerosas de acordo com seu próprio repertório, algo construído ao longo dos anos através de suas experiências", explica ele, salientando que existem locais que apresentam maior quantidade de terminações nervosas e que possibilitarão uma maior sensibilidade, mas é necessário perceber como cada pessoa entende isso. "A glande é uma das áreas onde a maior parte dos homens dirá que existe maior excitação, mas existem casos em que homens dirão que estimulação diretamente lá causará aversão em vez de prazer", exemplifica o psicólogo.
    Diego cita alguns estudos que dizem que o ânus e o períneo são lugares altamente erógenos, porém temos que nos atentar ao que cada homem entenderá como prazeroso. "Nossa sociedade prega que estimulação anal é praticada somente por homossexuais, o que não procede. Mas se um homem passou a vida com este tipo de ensinamento e tomou isso como parte de sua realidade, muito provavelmente entenderá isso como estímulo aversivo, invasivo, tendencioso", explica o psicólogo, esclarecendo que o prazer através da estimulação anal pode acontecer e ser bem sucedido, mas deverá acontecer de forma consensual. "Caso contrário não estamos falando de proporcionar prazer e sim de violar a confiança, invadir territórios e crenças", afirma.
    Para Diego, o tema envolve a liberdade de expressão da sexualidade de cada um. "Se por algum motivo a parceira acreditar que isso seria bom para relação, a melhor coisa a fazer é perguntar se pode ser tentado", sugere.

    Uma coisa é uma coisa

    Gostar de estímulos em uma parte do corpo não determina a preferência sexual de uma pessoa. "Quando falamos de homossexualidade falamos de desejo sexual por pessoas do mesmo sexo, ou seja, não pura e simples estimulação localizada feita por uma pessoa do sexo oposto, em quem confiamos", explica Diego, ressaltando a importância de se ter uma boa comunicação. "É preciso ter confiança e cumplicidade para que essa possibilidade possa ser explorada de maneira saudável, sem preconceitos e receios", conclui.

    E você, o que pensa sobre o assunto?

    domingo, 21 de abril de 2013

    Orgasmo previne contra o resfriado

     

    Motivos para ter um orgasmo não faltam. Além de prazeroso, ele pode prevenir contra gripes e resfriados, reduzir o risco de desenvolver câncer de mama, queimar calorias e ainda garantir uma noite de sono tranquilo. A Cosmopolitan listou os 10 melhores benefícios do sexo. Confira a seguir:

    Felicidade
    O corpo libera endorfina durante o orgasmo, o que causa euforia, prazer e, às vezes, gera um riso incontrolável.

    Fim do resfriado
    Esqueça as maçãs e antigripais. Segundo o pesquisador e conselheiro de saúde sexual Alison Richardson, o sexo regular está associado a níveis elevados do anticorpo imunoglobulina A, o que pode nos proteger de resfriados comuns e aumentar o sistema imunológico.

    Otimismo
    Orgasmo faz bem para o corpo e para a mente. Os hormônios sexuais podem baixar os níveis de depressão e ansiedade. É uma forma de aliviar a tensão diária e ver a vida de forma mais otimista.

    Contra o câncer de mama
    Ter orgasmo e estimular os mamilos durante as preliminares também contribui para bons níveis de oxitocina, um hormônio que reduz a ansiedade e previne contra o câncer de mama.

    Queimar calorias
    De acordo com a WebMD, 30 minutos de sexo pode queimar mais de 85 calorias. Se praticado com frequência, o sexo ajuda a afinar a silhueta e permite um lanchinho a mais no meio da tarde sem preocupação com o peso.

    Sono tranquilo
    Depois de ter um orgasmo, há uma queda acentuada da pressão arterial e um relaxamento instantâneo, que gera uma noite de sono tranquilo.

    Fim das dores
    A endorfina causa sensações semelhantes à morfina, que aumenta a tolerância a dor em 70%. Portanto, ter dor de cabeça ou cólica não é motivo para deixar de fazer sexo. Pelo contrário.

    Pele bonita
    Em vez de gastar com produtos para maquiagem, investir em uma noite com seu parceiro pode causar o mesmo efeito e deixar a pele mais bonita. O hormônio DHEA (dehidroepiandrosterona), liberado durante o sexo, repara os tecidos e mantém a pele mais jovem.

    Memória
    Sexo aumenta a circulação do sangue e transporta oxigênio para o hipotálamo – parte do cérebro responsável pela memória e aprendizagem. Ou seja, além de gostoso, ter orgasmo vai ajudá-la a lembrar onde colocou suas chaves.

    Incontinência
    Sexo também ajuda a diminuir a incontinência urinária, comum em idosos.
     

    domingo, 7 de abril de 2013

    Japoneses celebram festival de culto ao pênis

    07/04/2013 14h33- Atualizado em 07/04/2013 14h33

    O 'Kanamara Matsuri' acontece há mais de 40 anos na cidade de Kawasaki.
    Ritual celebra a primavera e atrai fertilidade para quem participa.

    Do G1, em São Paulo

    Centenas de pessoas participam do Kanamara Matsuri (Foto: Rie Ishii/AFP)Centenas de pessoas participam do Kanamara Matsuri (Foto: Rie Ishii/AFP)
    Centenas de japoneses se reúnem anualmente há mais de 40 anos para participar de um festival inusitado que celebra o órgão sexual masculino em Kawasaki.
    A atração principal do Kanamara Matsuri é uma procissão com um pênis gigante, que é carregado por mulheres e homens vestidos com roupas femininas.
    A origem da celebração remonta ao período em que prostitutas de Kawasaki rezavam para o pênis de aço pedindo sucesso em seus negócios e proteção contra doenças sexuais. Atualmente o festival celebra a chegada da Primavera no Japão e traz fertilidade para aqueles que participam do ritual.
    Homens vestidos de mulher carregam o pênis de aço pelas ruas de Kawasaki (Foto: Toshifumi Kitamura/AFP)Homens vestidos de mulher carregam o pênis de aço pelas ruas de Kawasaki (Foto: Toshifumi Kitamura/AFP)
    Festival japonês celebra a primavera e a fertilidade (Foto: Rie Ishii/AFP)Festival japonês celebra a primavera e a fertilidade (Foto: Rie Ishii/AFP)
     

    segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

    Adepta do naturismo dá dicas sobre as 8 praias nudistas oficiais do país

    25/02/2013 07h00- Atualizado em 25/02/2013 09h37 - Matéria veiculada no Portal G1.com

    Veja opções para iniciantes, solteiros, amantes de trilhas ou de conforto.
    Informações são de Carina Moreschi, que começou na prática aos 16 anos.

    Flávia Mantovani G1, em São Paulo

    Praia de nudismo de Massarandupió, em Entre Rios, na Bahia  (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista)Praia de nudismo de Massarandupió, em Entre Rios, na Bahia (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista)
    O Brasil tem oito praias de nudismo oficiais, filiadas à Federação Brasileira de Naturismo. A publicitária Carina Moreschi, de 31 anos, já esteve em todas elas. Adepta do movimento nudista desde os 16, ela é editora do portal Brasil Naturista, especializado no tema.
    Carina afirma que no litoral brasileiro há praias nudistas para todos os gostos: de fácil ou difícil acesso, com ou sem infraestrutura à beira-mar, para os que gostam de aventura ou para os que preferem conforto.
    Entrar no mar sem roupa é uma experiência indescritível"
    Carina Moreschi
    Ela se lembra da sensação de entrar sem roupa em uma praia pela primeira vez. “A gente fica fixada num ponto só, acha que se olhar o restante do corpo vai acabar constrangendo a pessoa. Depois o olho vai se acostumando à nudez”, afirma.
    Para ela, são muitas as vantagens de tomar um banho de praia sem vestir nada no corpo. “Depois que você começa a frequentar praias naturistas, cria até uma dificuldade de usar traje de banho. Não tem mais que ficar segurando o biquíni para ele não cair, passar a tarde inteira com a calcinha molhada. É um bem estar físico mesmo. Você pode nadar, pular, não tem preocupação nenhuma”, explica.

    Carina também menciona a sensação de liberdade que a maioria dos naturistas usa para descrever a experiência de ficar nu em público, e completa: “Entrar no mar sem roupa é algo indescritível”.
    Das oito praias oficialmente reconhecidas, três ficam em Santa Catarina, duas no estado do Rio de Janeiro, uma no Espírito Santo, uma na Bahia e uma na Paraíba. Há ainda a Praia Brava, em Boiçucanga, uma área de difícil acesso no litoral norte de São Paulo onde o nudismo é informalmente tolerado. O pedido de reconhecimento dessa praia já está tramitando.
    Regras de conduta
    Não é porque uma praia é nudista que tudo é permitido. Cada uma delas tem suas regras.
    Algumas, por exemplo, exigem que o frequentador tire a roupa assim que entrar na faixa de areia. Outras permitem que ele chegue vestido e fique nu depois de já estar instalado.
    Depois de um tempo o olho se acostuma à nudez"
    Carina Moreschi
    Algumas praias também têm mais rigor com homens desacompanhados. Para os solteiros que gostam de frequentar esse tipo de ambiente, recomenda-se portar o passaporte naturista, uma espécie de cartão internacional de identidade ligado ao movimento.
    Também vale saber que quem tiver algum comportamento inadequado e não seguir as normas pode ser incluído em uma “lista negra”, um cadastro nacional que impede sua entrada nos locais naturistas.
    A seguir, leia os comentários e as dicas de Carina sobre as oito praias naturistas do litoral brasileiro:

    Tambaba (Conde, PB): A mais internacional
    Praia de nudista Tambaba, em Conde, na Paraíba (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista)Praia da Tambaba, em Conde, na Paraíba (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista)
    Uma das mais conhecidas no exterior, foi sede do 310º Congresso Internacional de Naturismo, que ocorreu em 2008. Tem uma grande beleza natural e é fresca porque venta o ano todo. Há pedras na beira da praia que formam piscinas naturais com a água do mar. Tem boa infraestrutura, com restaurante e pousada à beira-mar.
    Massarandupió (Entre Rios, BA): Coqueiros e peixinhos
    Praia de nudismo de Massarandupió, em Entre Rios, na Bahia (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista)Praia de nudismo de Massarandupió, em Entre Rios, na Bahia (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista)
    É uma das praias mais belas da lista. Com coqueiros enfileirados por toda a extensão da areia, tem pequenos riachos paralelos de água doce. A água é quente e com peixinhos. Fica perto da Praia do Forte, e o acesso é feito por uma estrada de areia de cerca de 7 km.
    Barra Seca (Linhares, ES): Piscinas de água doce
    Praia de nudismo de Barra Seca, no Espírito Santo (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista)Barra Seca, no Espírito Santo (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista)
    Um dos destaques é a junção do mar com um rio que desemboca na água salgada. É como se fosse uma ilha, e para chegar até ela é preciso atravessar esse rio de barco, o que é um passeio interessante. Tem uma grande extensão de areia e a formação de piscinas naturais de água doce entre as dunas.
    Praia do Abricó (Rio de Janeiro, RJ): Boa para os solteiros
    Praia de nudismo de Abricó, no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista)Banhistas na Praia do Abricó, no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista)
    É a única praia localizada dentro de um centro urbano no país. Fica próxima à Reserva de Grumari, ao lado da Prainha. Não discrimina homens solteiros, que têm acesso a toda a extensão da praia, mesmo sem a carteirinha. O mar é frio e mais agitado.
    Olho de Boi (Búzios, RJ): Visual belo e selvagem
    Praia de nudismo do Olho de Boi, em Búzios, RJ (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista])A pequena praia do Olho de Boi, em Búzios (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista])
    É uma praia mais selvagem, de visual belíssimo, mas sem infraestrutura à beira-mar -- por isso, é preciso levar o que for comer e beber. É bem pequena (tem, no máximo, 100 metros de extensão). O acesso é por uma trilha de 600 metros que é íngreme: é preciso descer um morro na ida e, na volta, subi-lo.
    Praia do Pinho (Balneário Camboriú, SC): A mais badalada
    Carina Moreschi na Praia do Pinho, em Santa Catarina (Foto: Divulgação)Carina Moreschi na Praia do Pinho, em Santa Catarina (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista)
    A primeira praia naturista do Brasil é também a mais badalada da lista, recebendo o maior número de turistas no verão. É um ponto de ingresso para muitos praticantes novos de nudismo. O acesso é fácil e muitos curiosos vão até lá. Tem boa infraestrutura, com pousada, camping, bar na beira da praia, banheiros e chuveiro. O mar é frio e agitado.
    Galheta (Florianópolis, SC): Roupa opcional
    Praia da Galheta, praia de nudismo em SC (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista)Praia da Galheta, onde a nudez é opcional (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista)
    É a única praia do país de nudez opcional, na qual é possível entrar com ou sem roupa.
    O acesso é por uma trilha de cerca de 400 metros que tem que ser percorrida a pé, mas não oferece dificuldades. Fica ao lado da Praia Mole, uma das mais populares entre os jovens de Santa Catarina. Também é muito frequentada por surfistas.
    Praia de Pedras Altas (Palhoça, SC): Mais alternativa
    Praia de Pedras Altas, em Palhoça, SC, praia de nudismo (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista)Carina e seu marido na Praia de Pedras Altas, em Palhoça (Foto: Divulgação/Portal Brasil Naturista)
    De acesso difícil, é frequentada por um público mais alternativo. O mar é calmo e propício para banho e esportes aquáticos. Destaque para a fazenda de mariscos que tem ali do lado. Eles são servidos fresquinhos para quem está na praia. O acesso se dá pela BR 101, e é preciso enfrentar cerca de 6 km de estrada de chão.