quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Tributo a um amigo...


Segunda-feira foi aniversário da viagem sem retorno de meu amigo Heitor e presto aqui minha mais singela homenagem ao uma pessoa que foi meu amigo de verdade!

AMIGO...

Quando você estiver triste... Eu vou te ajudar a planejar uma vingança contra o filho da puta que te deixou assim. Quando você me olhar com desespero... Eu vou enfiar o dedo na sua goela e te fazer por pra fora o que estiver te engasgando. Quando você sorrir... Eu vou saber que você deu uns pegas em alguma menina que deve ser um tesão. Quando você estiver confuso.... Eu vou explicar pra você com palavras bem simples porque eu sei o quanto você é complicado. Quando você estiver doente... Eu vou ficar preocupado como se fosse eu e sentir as mesmas dores que você estiver sentindo. Infelizmente nada pude fazer neste quesito.

Quando você cair... Eu vou apontar pra você e me mijar de rir. E se você me perguntar, "Por quê?" Eu vou responder: Porquê você é meu amigo cara!!! Se você mandar esta crônica aos seus amigos mais próximos vai ficar em depressão quando perceber que você só tem dois amigos, e você ainda está ferrado com um deles. "Um amigo de verdade não é aquele que separa uma briga sua e sim aquele que chega dando voadora." "Se dirigir, não beba; se for beber, me chame!

domingo, 2 de novembro de 2008


Texto criado por Osair de Sousa em 17 de julho de 1984 para a missa de 7º dia em homenagem ao nosso pai, falecido em 11 de julho.
"Está faltando alguém naquela rua. Na verdade nem é uma rua, mas um pedaço de viela, à qual deram o nome de L-1. Mas, é nesta pequena rua que sentimos e ouvimos dizer, que está faltando alguém, já não é a mesma...
Mas dentro de uma conhecida casa, tá faltando alguém, muito mais! Há a dor de um vazio, que esteve preenchido por dezenas de anos, por uma pessoa, que às vezes chegava alegre ou triste, mas com uma imensa vontade de dar amor, alguém que sofreu, viveu e deixou muitas lições de vida. Uma pessoa que deixou a viela, sua cadeira de cordas de plásticos arrebentados onde passava grande parte do dia conversando, pensando, meditando, dormindo ou sonhando, pois, ainda se pode sonhar...
Sabemos que papai está tranquilo, sereno, sem amarguras ou outro qualquer empecilho para dar todo amor que ainta tens à dar-nos. Estás agora feliz no seio da santa natureza. Os seus amigos e conhecidos sentem que você, pai, está fazendo falta. Do quarto a gente ouve: "ele ficava todo dia sentado aqui, conversando com todo mundo que passava. Punha a cadeira de lá, de cá, sempre fugindo do Sol"...
Eles sentem a sua falta pai.
Você faz falta a todos nós, seus filhos, netinhos e muito mais a mamãe, que esteve do teu lado durante 34 anos.
De onde estiver, pai, sabemos que nos dará ainda muito mais amor e, desculpe a dor. Com o tempo a gente vai entender.
À sua benção, papai, até um dia...
Tua cadeira está vazia...
Dos teus filhos que te amam e de mamãe...